O Mato Grosso manteve a posição de estado que |
A taxa de desmatamento da Amazônia Legal continua registrando os menores níveis históricos. Nessa segunda-feira (06), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que a degradação da floresta caiu mais da metade entre março e abril de 2013, em comparação com o mesmo período do ano passado. A degradação (desmatamento parcial) e o corte raso (desmatamento total) de área verde atingiram uma área de quase 175 km² neste ano, enquanto, em 2012, detectou-se 292 km². Os dados foram registrados pelo Sistema de Detecção de Desmatamentos
A redução, segundo técnicos do Governo, se deve a um esforço de integração entre as informações nacionais e estaduais. Os relatórios mensais completos estão disponíveis na página www.obt.inpe.br/deter. O Deter utiliza imagens do sensor Modis do satélite Terra, com resolução espacial de
A limitação meteorológica e a resolução relativa de captação de imagens (de
Maior desmatador
Mato Grosso manteve a posição de estado que mais derruba árvores na região, com 83,57 km² de devastação nos dois meses analisados, e responde por 47% do total, seguido de Rondônia, Amazonas e Roraima.
A Amazônia Legal abrange os estados da região Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão.
Taxa anual
Para computar a taxa anual do desmatamento por corte raso na Amazônia, o Inpe utiliza o Prodes (www.obt.inpe.br/prodes), que trabalha com imagens de melhor resolução espacial capazes de mostrar também as pequenas áreas.
O Brasil registrou, no último levantamento divulgado, a menor taxa de desmatamento da história, entre agosto de 2011 e julho de 2012, em comparação ao ano anterior. Com a melhora em seu desempenho, o Brasil já conseguiu atingir cerca de 95% de sua meta referente à redução do desmatamento na Amazônia, assumida em 2009, durante a COP15 (Conferência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas de 2009). O país prometeu diminuir a prática no bioma em 80% até 2020, com base nos índices de 2005. Oito anos antes do fim do prazo assumido, a redução já foi de 76,2%.
Os números positivos foram reconhecidos internacionalmente e aplaudidos durante a COP18 (Conferência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas de 2012).
Catharine Rocha, com agências de notícia
Foto: A Crítica
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