Dilma: Brasil faz sua parte e mundo precisa avançar na proteção ambiental

O mundo exige mudanças urgentes rumo a um modelo mais sustentável, capaz de assegurar a qualidade de vida das gerações futuras. “O tempo é o recurso de maior escassez”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, em seu discurso cerimônia de abertura protocolar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, na última quarta-feira no Rio de Janeiro. “O compromisso com o desenvolvimento sustentável “pode ser traduzido em três palavras: crescer, incluir e proteger”.

Dilma lembrou que desde a Rio-92 1992 já se afirmava o consenso de que o desenvolvimento sustentável passa pela erradicação da pobreza e destacou as conquistas do Brasil na melhoria da qualidade de vida das pessoas. “Com democracia, realizamos uma transformação radical no funcionamento de nossa economia, crescendo com inclusão e justiça social. Mais de 40 milhões de pessoas ascenderam às classes médias e dezenas de milhões deixaram a pobreza e a miséria. Criamos 18 milhões de empregos formais e expandimos a renda dos trabalhadores”.

Essa vitórias vêm sendo acompanhadas de muitos avanços na preservação ambiental. A presidenta destacou a matriz energética limpa, onde as fontes renováveis respondem por 45% de toda energia consumida no Brasil. “Setenta e cinco por cento das áreas de proteção criadas no Planeta desde 2003 estão no Brasil. A área desmatada ilegalmente na Amazônia decresceu 77% entre 2004 e 2011. Mais de 80% da cobertura original da Floresta Amazônica está preservada”.

Enquanto o Brasil faz sua parte, afirmou a presidenta, há desafios que precisam ser enfrentados coletivamente, pelas diversas nações. “Várias conquistas de 1992 ainda permanecem no papel”. Segundo Dilma, a tarefa da Rio+20 é desencadear o movimento de renovação de ideias e de processos para o enfrentamento das crises. “Temos de ser ambiciosos”.

Veja a íntegra do discurso da presidenta Dilma Rousseff:


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