Dilma: Brasil precisa ser competitivo e ter juros aceitáveis

Segundo a presidenta, esta é a receita para o País crescer.

Dilma: Brasil precisa ser competitivo e ter juros aceitáveis

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DILMA: “Tem muita gente torcendo para o
Brasil dar errado, é só você olhar”

“Este País tem de crescer acelerado. Para ele crescer acelerado, ele tem que ser competitivo. Daí porque fizemos um grande esforço, do início do Governo até hoje, disse a presidenta Dilma Rousseff em encontro com os prefeitos, em Brasília. Ela explicou que, primeiro, o Governo investiu na redução dos juros para o que chamou de “para patamares aceitáveis”. O que não significa, segundo ela, que eles não voltem a oscilar, para cima ou para baixo.

“A taxa de juros vai continuar subindo e descendo, mas vai fazer isso num nível mais adequado para os padrões internacionais e portanto mais competitivo”, declarou.

Dilma também defendeu o controle da inflação e pediu aos prefeitos uma “gestão eficiente” porque, segundo ela, nenhum país do mundo virou um País desenvolvido sem que se tornasse “crescentemente mais eficiente”. “Isso é um esforço de cada um de nós”, declarou.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a taxa de juros de 7,25% para 7,5% ao ano. Foi a primeira elevação da Selic desde julho de 2011, quando a taxa subiu de 12,25% para 12,5%.

Torcida contra

A presidenta Dilma Rousseff lamentou ainda as tentativas de manipulação das informações econômicas como forma de prejudicar seu governo.“Tem muita gente torcendo para o Brasil dar errado, é só você olhar”, disse na noite dessa terça-feira (23), durante entrevista coletiva em Brasília, quando questionada se a economia pode atrapalhar a reeleição em 2014.

Durante boa parte da entrevista ela comentou sobre as tentativas de prejuízo à imagem do Governo mediante a manipulação de dados econômicos e acrescentou que não tem interesse em antecipar o debate político sobre 2014. “Sabe por que eu não estou em campanha? Porque eu tenho obrigação durante 24 horas por dia de dirigir o Brasil. E quero te dizer o seguinte: É impossível, impossível, qualquer desvio dessa rota.”

Com informações das agências de notícias

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