O fato dos programas sociais brasileiros se tornarem referência internacional voltou a ser ressaltado nesta terça-feira (13/02). Desta vez, foi a presidente Dilma Rousseff que, em sua coluna semanal Conversa com a Presidenta, destacou que “diversos países estão com os olhos voltados para o Brasil, para conhecer nossas soluções na agricultura, na produção de biocombustíveis, na eletrificação rural”.
Dilma lembrou, por exemplo, que o programa Luz para Todos foi escolhido, pela ONU, como referência para a elaboração de um plano para levar energia às populações mais pobres de todos os países até 2030. Além disso, o Bolsa Família inspirou programas de transferência de renda em várias regiões do mundo. “O Brasil está se tornando uma referência. Tanto que a presença do nosso País tem sido cada vez mais exigida nos fóruns internacionais e isso deve ser motivo de orgulho para todos nós, brasileiros”, avaliou a presidente, em resposta a Antônio de Arruda, 47 anos, professor em Araguaína (TO), sobre a imagem do País no exterior.
A governante ainda disse que “a autoestima dos brasileiros está melhorando muito, porque as pessoas percebem a evolução do País”. Segundo Dilma, antigamente, boa parte dos países progredia, enquanto o Brasil “marcava passo”. E a prova mais evidente desta quebra de paradigma é o crescimento econômico nacional atrelado à redução dos índices de pobreza e desigualdade, apesar da crise vivida pelos países desenvolvidos. “Nos últimos nove anos, 40 milhões de brasileiros chegaram à classe média. Enquanto o desemprego cresceu em vários países, em 2011, nós criamos quase 2 milhões de novos empregos com carteira assinada”, recordou Dilma.
Enquanto referência
A posição de “referência internacional” experimentada pelo Brasil graças as políticas públicas implantadas no governo petista já foi reconhecida até pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). “Os programas sociais desenvolvidos pelo Brasil estão chamando muita atenção internacional. Hoje, podemos influenciar positivamente outros países do Hemisfério Sul com a gestão e modelos inovadores de políticas sociais e seus resultados”, avaliou Maria Teresa Fontes, representante nacional do Pnud.
Nesse sentido, o presidente o Peru, Ollanta Humala, esteve no Brasil no ano passado para aprender mais a respeito do sucesso do País na última década. Além do peruano, os governantes da Inglaterra, El Salvador, Uruguai e Paraguai também já demostraram publicamente simpatia pela fórmula adotada pelo Brasil.
Catharine Rocha com informações de agências on line
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