Mentira premiada

Dilma: “Emilio Odebrecht e Otávio Azevedo mentem, como tem sido a praxe”

Os delatores terão de fazer mais do que “apontar o dedo” para Dilma Rousseff, diz nota oficial
Dilma: “Emilio Odebrecht e Otávio Azevedo mentem, como tem sido a praxe”

Foto: Roberto Parizotti/ CUT

A propósito da matéria “Delatores dizem que Dilma atuou na fraude de Belo Monte”, publicada na sexta, 9 de março, no site da Folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff esclarece:

É descabida e absolutamente fantasiosa a versão dos delatores Emílio Odebrecht e Otávio Azevedo de que Dilma Rousseff seria a cabeça de um esquema de fraudes dentro do governo para beneficiar empreiteiras responsáveis pelas obras de Belo Monte.

Os dois delatores mentem. Como tem sido a praxe desde que ambos passaram a ser investigados. Mentem na tentativa de reduzir suas responsabilidades no envolvimento dos crimes praticados contra a administração pública.

Jamais nenhum deles – ou quaisquer representantes das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez – teve qualquer tipo de conversa com a então ministra-chefe da Casa Civil no governo Lula para tratar de fraude em concorrência pública. Ou quando ela assumiu a Presidência da República a partir de 2011.

Aliás, não seria a primeira vez que mentiras são assacadas contra a Dilma Rousseff por Otávio Azevedo que, diante das provas apresentadas pela defesa, retirou a acusação e teve de se desculpar perante o juiz. O mesmo deve se dizer das planilhas apresentadas pela Odebrecht.

Os delatores terão de fazer mais do que “apontar o dedo” para Dilma Rousseff. Ambos terão de mostrar as provas do envolvimento direto dela em quaisquer irregularidades em disputas, concorrências ou licitações públicas. É um despautério que não tem qualquer amparo na realidade. A mentira será desmascarada.

Lamentavelmente, isso ocorre porque, no Brasil, nos dias atuais, em vez de denúncias serem tratadas no âmbito do Judiciário, acusações são lançadas na imprensa, que assume o papel de tribunal, processa e condena sem provas, sem jamais admitir a presunção da inocência. É a prática do jornalismo de guerra para o assassinato de reputações.

Em toda a sua vida pública, jamais houve o envolvimento de Dilma Rousseff em qualquer ilícito ou malfeito. A verdade será reparada na Justiça.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEF

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