Para a presidenta Dilma Rousseff (PT) os primeiros oito meses de seu governo foram marcados com muitos acertos. E o maior deles foi a ampliação do Farmácia Popular, projeto criado pelo senador Humberto Costa, quando esteve a frente do Ministério da Saúde no primeiro governo do presidente Lula. “Eu acho que foi muito acertado, logo de início do ano, ter entregue os remédios de graça a população. Sabe por que eu estou falando isto? Porque eu acho que a pessoa que não tem dinheiro pra comprar um remédio que precisa, vive um drama humano violento. Aqui nesta mesa, nós decidimos que a gente ia garantir e assegurar para todas as pessoas do Brasil que sofrem de diabetes e pressão alta, que a gente ia assegurar o acesso ao medicamento de graça. Somos o único país que faz isso nessa proporção. Por isto que eu tenho orgulho”, enfatizou Dilma, em entrevista a Rede Globo, exibida no Fantástico do último domingo, dia 11 de setembro.
O programa idealizado por Humberto já foi implantado em mais de 610 municípios brasileiros e trabalha em duas frentes de atuação. A primeira é a rede própria, com o nome Farmácia Popular, que soma 553 unidades em todo o país e são operacionalizadas pela Fundação Oswaldo Cruz. Estas unidades revendem mais de 100 medicamentos com desconto de até 85% no valor praticado em farmácias e drogarias tradicionais.
A segunda frente de atuação diz respeito ao Sistema de Copagamento, em que o Governo Federal paga uma parte do valor dos medicamentos e o cidadão custeia o restante. O valor pago pelo Governo é fixo e equivale a 90% do valor de referência definido pela legislação do programa. Desta forma, as farmácias populares são importantes aliadas da rede pública de saúde, que quando não pode fornecer o medicamento em seus postos, encaminham os pacientes para as unidades.
Humberto agradece reconhecimento de Dilma:
Assista abaixo ao trecho da entrevista da presidenta Dilma ao Fantástico, em que ela fala da ampliação da Farmácia Popular como um dos seus melhores feitos até o momento, e ouça o comentário e agradecimento do senador pela reconhecimento do projeto:
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Beneficiados – Quando completou 44 anos de idade, a olindense Telga de Freitas (foto ao lado), hoje com 57 anos, descobriu que sofria de uma doença que atinge mais de 17 milhões de brasileiros, a hipertensão. A partir de então, precisou iniciar um tratamento que inclui exercícios físicos e o uso continuo de três tipos de drogas – atenolol, sinvastatina e captopril. Uma luta que já dura 13 anos e que não pode ser interrompida. A doença trouxe despesas extras para a dona de casa, que reside em Bairro Novo, Olinda, e tem dois filhos – dos quais apenas um ainda mora com ela e o marido. “Chegava a gastar mais de R$ 100 por mês com seis cartelas de remédios”, comenta.
Foi após a implantação do programa Farmácia Popular do Brasil, que mudou esse quadro para D. Telga e para outros milhões de brasileiros que sofrem do mesmo problema. “Agora eu economizo muito e sobre dinheiro para outras necessidades”, relata. Ela é uma das clientes mais antigas da Farmácia Popular que fica na av. Calos de Lima Cavalcanti, próxima a sua residência.
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