Presidenta diz que preços e contas públicas estão sob controle e garante inflação dentro da meta.
Dilma: é incorreto falar de descontrole da inflação ou das despesas do governo. É desrespeito aos dados, à lógica, para dizer no mínimo |
“Temos certeza que vamos fechar o ano com a inflação dentro da meta”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, em discurso na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Dilma avaliou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de julho deve ser “muito próximo de zero” .
A presidenta ressaltou que poucos países tem volume de reservas tão significativo quanto o Brasil para assegurar o “ajuste conjuntural”. Ela avaliou que ainda, que “o barulho tem sido muito maior que os fatos” e que as despesas do governo com pessoal são as menores em dez anos e que os gastos com pagamento dos juros são hoje 40% inferiores que há dez anos.
A presidenta assegurou o controle da inflação e disse que os preços tem caído de maneira consistente nos últimos meses. Ao lado das boas perspectivas sobre preços, ela lembrou que as contas públicas se mantém estáveis.
“É incorreto falar de descontrole da inflação ou das despesas do governo. É desrespeito aos dados, à lógica, para dizer no mínimo. A informação parcial da forma como muitas vezes é explorada confunde a opinião publica e visa criar um ambiente de pessimismo que não interessa a nenhum de nós”, disse Dilma, que admitiu dificuldades, mas afirmou que as projeções não se comparam “em nenhum momento ao passado”.
Dilma defendeu a redução acelerada da burocracia, o que, em sua avaliação, não significa diminuir o controle por parte do Estado, e a racionalização e redução da carga tributária. “Há muito a fazer para melhorar a competitividade”, disse.
A presidenta avaliou que o Brasil tem “uma situação extremamente diferenciada” da época de criação do Conselho, há dez anos. “A solvência do Estado brasileiro está garantida”, disse, destacando a robustez fiscal da economia. Também lembrou que o déficit da Previdência está entre os menores da década, inclusive em relação aos demais países do mundo, segundo ela.
Com informações das agências de notícias
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