No encontro que terá ainda hoje (05/03) com a chanceler alemã Angela Merkel, a presidenta Dilma Rousseff deverá reiterar sua preocupação com a política monetária considerada expansionista adotada pelos países da União Europeia para conter os impactos da crise. Em entrevista coletiva concedida em Hannover, a presidenta reafirmou o efeito “nocivo” dessas políticas sobre as economias emergentes.
“Eu acho que uma coisa importante é que os países desenvolvidos não só façam políticas expansionistas monetárias, mas façam políticas de expansão do investimento. Porque o investimento não só melhora a demanda interna, mas abre também a demanda externa para os nossos produtos.”
Segundo ela, “a massa monetária” produzida pela política monetária dos países em crise produz “bolha” e “especulação”. E alertou que o Brasil tomará as medidas necessárias para proteger sua economia.
“Eu reconheço que é um mecanismo de defesa, mas você ganha tempo só. O que o Brasil quer mostrar é que está em andamento uma forma concorrencial de proteção de mercado que é o câmbio, uma forma artificial de proteção do mercado. Somos uma economia soberana. Tomaremos todas as medidas para nos proteger.”
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