O início das conversações de paz entre o governo da Colômbia e as FARC (Forças armadas Revolucionárias da Colômbia), em nova tentativa para pôr fim ao conflito armado que vem sendo travado desde 1948, o mais antigo da América Latina, segundo nota oficial assinada pela presidenta Dilma Rousseff, “é motivo de celebração em toda a América do Sul e no mundo”. No texto oficial, ela registra que o Brasil sempre defendeu o diálogo e a conciliação e que a construção da paz “será a melhor maneira de homenagear as vítimas de tantas décadas que trouxeram dor e pesar aos colombianos”.
O início das negociações foi noticiado durante o final de semana e confirmado oficialmente na terça-feira (04/09). Na véspera, o presidente colombiano Juan Manuel Santos telefonou para Dilma para comunicar oficialmente a decisão de seu governo, entre outros motivos, por considerar essencial a participação brasileira no processo. Durante o diálogo, Dilma reafirmou o apoio do Brasil à busca pela paz. Não foi informado posteriormente se os presidentes conversaram sobre uma possível participação da diplomacia brasileira nas negociações, repetindo a atuação do País em quatro operações de libertações de reféns das Farc.
Na nota oficial divulgada pelo Palácio do Planalto Dilma afirma que as sociedade latino-americanas “repudiam o uso da violência – venha de onde vier – para enfrentar os problemas econômicos, sociais e políticos da região”. E arremata: “Estou segura de que os atores envolvidos nesse processo de paz e reconciliação nacional terão a visão política e a sensibilidade social para pôr em primeiro lugar este grande país que é a Colômbia”.
(Com informações das agências online)