Depois de identificar as leis 13.467 – de “reforma” trabalhista, “o momento mais triste da pauta” – e 13.429 – terceirização ilimitada – como principais derrotas impostas aos trabalhadores, a presidenta eleita Dilma Rousseff considerou o impeachment politicamente fracassado, por não ter continuidade do ponto de vista eleitoral e não ter conseguido “destruir” seus adversários, como o PT, ela própria, o ex-presidente Lula e o movimento sindical. “Acho que o golpe é um fracasso político”, afirmou, durante visita ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na região central da capital paulista, na última semana (14).
Defensora de uma reforma tributária, ela se manifestou favoravelmente à CPMF e à tributação sobre dividendos, heranças e grandes fortunas. E lembrou, em comparação com “planos-piloto tucanos”, que “nunca fizemos programa social para 100 ml pessoas, mas para milhões”. Mas falou em uma “nova etapa” nesse campo: “Isso é renda. Temos de dar um passo a mais. Vamos ter de repartir riqueza”.