A longevidade, a educação e o padrão de vida do cidadão são os componentes considerados na formulação do IDHM para calcular o desenvolvimento humano de uma localidade. O índice vai de 0 a 1, onde quanto mais próximo de um, melhor.
Em uma década, São Paulo cresceu o IDHM em 11,2%, chegando a 0,794, enquanto Manaus aumentou esse índice em 23% (a maior alta registrada no período), passando de 0,585 para 0,720.
Para se ter uma ideia desse resultado, em 2000, o maior índice do país era o da capital paulista e de 0,714. No mesmo ano, os índices das 14 demais regiões ficavam entre 0,6 e 0,699, considerada uma classificação “média”. Já em 2010, todas foram para a faixa entre 0,7 e 0,799, considerada faixa “alta”.
O estudo aponta que a perspectiva de longevidade está entre 67 e 82anos entre as regiões metropolitanas. O método de avaliação mede a expectativa de vida ao nascer e é calculada por método indireto a partir de dados do IBGE. O indicador revela a idade média que uma pessoa nascida em determinado lugar viveria a partir do nascimento, nos mesmos padrões de mortalidade.
Quanto à educação, nos locais analisados com melhor desempenho entre as 16 regiões metropolitanas, o percentual de pessoas de 18 anos ou mais de idade com ensino fundamental completo varia de 91% a 96%. Nas de pior desempenho, a variação fica entre 21% e 37%.
Já relativo à renda per capita média mensal, os valores mais altos em São Paulo alcançam R$ 13.802 e, em Manaus, R$ 7.893,75. No entanto, a diferença para as rendas mais baixas ainda é alta, sendo de, respectivamente, R$ 161,1 e R$ 351,85.
As regiões metropolitanas analisadas foram Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Brasília (Distrito Federal), Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória.
O atlas foi produzido pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro. A elaboração teve como base o Censo Demográfico do IBGE de 2010, apresentando indicadores de desenvolvimento humano como renda, longevidade, educação, demografia, trabalho, habitação e vulnerabilidade nos municípios brasileiros.
Com informações do IBGE e agências de notícias