Em entrevista coletiva, ontem, em Curitiba, o presidente do PT-PR, Doutor Rosinha, reafirmou que os disparos contra à comitiva de Lula devem ser encarados como tentativa de homicídio. “Quem atirou, atirou para matar. Não tem como dizer que não foi um atentado à vida do presidente”, disse ele aos jornalistas. Para Dr. Rosinha, os alvos não eram os ônibus, mas as pessoas que estavam dentro do veículo, incluindo o presidente Lula.
Na coletiva, Doutor Rosinha informou que o PT pediu a participação federal nas apurações, por meio da Polícia Federal, por se tratar de um “crime político”, contra um ex-presidente da República. O diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Paraná anunciou que foram encaminhados à polícia os nomes de dez pessoas suspeitas de terem participação no ataque a tiros contra ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , ocorrido em Quedas do Iguaçu, no oeste do estado.
Doutor Rosinha também rechaçou a insinuação, inclusive de autoridades, de que o atentado teria sido praticado pelas próprias vítimas. “Eu acho que deve ser uma pessoa com problema mental imaginar que um de nós iríamos dar um tiro num ônibus onde gente nossa está lá dentro. Eu repudio, em nome do PT, esse tipo de argumento”. Doutor Rosinha alertou para a disseminação de “fake news” pelas redes sociais que tentam responsabilizar o próprio PT pela ação.
Também desmentiu a versão de que Lula estaria a bordo de um helicóptero no momento em que os ônibus de sua caravana foram alvos de tiros, divulgada pela Secretaria de Segurança Pública do estado. “Eu estava no ônibus com Lula. Ele não chegou em Quedas de Iguaçu de helicóptero como insinuou a delegacia e a Secretaria de Segurança Pública, em nota”. “Quando a secretaria permite uma nota mentirosa como essa, isso compromete a credibilidade”, reclamou Doutor Rosinha.
Assista a coletiva na íntegra: