Jair Bolsonaro é alvo de duas novas ações protocoladas pela coligação “O Povo Feliz de Novo” no TSE na noite do último dia 9. Uma das ações é por conta de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação, que diz respeito ao escândalo do Whatsapp. A outra ação diz respeito à utilização indevida dos veículos e meios de comunicação, e se refere a uso eleitoral de programas televisivos do grupo Record, de Edir Macedo.
Ambas as ações pedem a cassação do registro ou diploma de Jair Messias Bolsonaro e Antonio Hamilton Mourão, além da declaração de inelegibilidade por oito anos.
Uma das ações se baseia na reportagem publicada pelo Jornal Folha de São Paulo assinada por Artur Rodrigues e Patrícia Campos Melo, em 2 de dezembro de 2018, com relatos e documentos que comprovam as irregularidades na contratação do serviço de disparos em massa de mensagens de cunho eleitoral, pelo aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp.
Outra ação envolve Edir Macedo, dono da Record, diretores do grupo Record e da Rede Record, além do colunista do R7, Domingos Fraga Filho.
A motivação é o tratamento privilegiado que o grupo Record, por meio de seu canal de televisão aberta, site de notícias e
perfis em redes sociais, concedeu ao candidato Jair Messias Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018. O próprio Edir Macedo chegou a declarar apoio público a Bolsonaro no dia 29 de setembro.
Matéria do The Intercept Brasil ainda demonstrou que nos bastidores do site R7, matérias negativas sobre Bolsonaro estavam vetadas, além de “encomendas”, com ataques a candidatos opositores, como Ciro Gomes.