Humberto: negar a realidade é tarefa |
Às vésperas de completar o ciclo de 12 anos no comando do país, o Partido dos Trabalhadores e os brasileiros têm muito que comemorar neste 1º de maio. Nunca antes na história, como costuma dizer o nosso querido ex-presidente Lula, tivemos uma taxa de desemprego tão baixa como agora. Com sucesso, o governo da presidenta Dilma Rousseff está próximo de alcançar mais uma marca importante em sua gestão: 5 milhões de postos de trabalho gerados em menos de quatro anos de mandato. Em resumo, meus amigos, vivemos um período de, praticamente, pleno emprego.
É um número absolutamente fantástico diante da realidade mundial e do próprio histórico trabalhista do nosso país. O Brasil foi um dos únicos que, mesmo num período de crise econômica ao redor do mundo, conseguiu avançar na redução da desigualdade e da pobreza. Fora isso, continuamos observando a renda da classe média e da base da pirâmide aumentar de forma mais rápida. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores supera os R$ 2 mil.
Entre janeiro de 2011 e março deste ano, foram gerados 4.845.247 postos de trabalho, o que representa um crescimento de 11% sobre o estoque de dezembro de 2010. Somente 5% dos cidadãos das grandes capitais, de acordo com o IBGE, estão atualmente desempregados. E, para manter a máquina da economia funcionamento bem, estamos capacitando e qualificando cada vez mais jovens brasileiros ao mercado de trabalho.
Os cursos gratuitos, bancados pelo governo federal por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e oferecidos no Sistema S e nas redes federal e estaduais de educação profissional, chegarão a marca de 8 milhões de matrículas este ano. Isso significa bater a meta prevista para 2014. O programa, lançado em 2011, já é a maior política de formação profissional da história do Brasil e vai continuar em ritmo acelerado mesmo depois da superação do planejamento inicial. Isso é um compromisso público assumido pela presidenta Dilma: o Pronatec 2 vem aí.
Outra marca importante que está sendo conquistada no nosso país, e sem muito alarde, é a crescente participação de mulheres no mercado de trabalho e nas escolas técnicas. Atualmente, seis em cada dez alunos do Pronatec são mulheres de todas as faixas de idade. É o mercado que se abre mais ao público feminino – outra prioridade de Dilma.
A mesma preocupação o governo federal tem com a questão das domésticas. Com o apoio do Palácio do Planalto e dos partidos da base aliada, o Congresso Nacional promulgou, em abril do ano passado, a chamada PEC das Domésticas. Tida por muitos como a segunda abolição da escravatura no país, a proposta garante direitos já assegurados aos demais trabalhadores, como carga diária de trabalho de 8 horas e 44 horas por semana.
Outros direitos, como o pagamento do FGTS, o seguro-desemprego e o auxílio-creche, estão a caminho da regulamentação. Isso é o mínimo que podemos fazer por essa categoria profissional. O Brasil tem uma dívida histórica com esses profissionais que sempre deram o seu máximo para viver com dignidade.
Graças às políticas sociais e econômicas dos governos do PT, o índice de pobreza também caiu de forma absolutamente significativa desde 2002. Naquele ano, um em cada quatro brasileiros, o equivalente a 46 milhões de pessoas à época, vivia na linha de pobreza. Atualmente, esse percentual está abaixo dos 13% – índice que ainda devemos reduzir.
As gestões Lula e Dilma já tiraram mais de 36 milhões de pessoas da situação de extrema pobreza. Este é outro registro, também histórico, do governo do PT, que se preocupa com o bem estar de todos os brasileiros.
O salário mínimo, no mesmo período, também evoluiu como nunca antes neste país. Em 2002, pagava-se ao trabalhador somente R$ 200, cerca de US$ 90 por mês. Hoje, o valor está na casa dos R$ 724, mais de US$ 300. É um ganho de dignidade para aqueles que batalham por suas famílias e geram renda em suas cidades.
É difícil acreditar que os pessimistas não enxergam esses números. Negar essa realidade é tarefa árdua, para poucos. O objetivo do nosso partido é seguir fazendo essa revolução que o país tanto buscou, com mais quatro anos de trabalho intenso e mais políticas afirmativas e sociais.