“Temos tido um crescimento um pouco melhor |
O Brasil está saindo “bem na foto” apesar de uma situação internacional negativa em 2013. A avaliação foi feita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta terça-feira (26), após reunião com empresários na Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Temos tido um crescimento um pouco melhor que boa parte dos países do mundo e estamos em trajetória de recuperação”, completou Mantega ao comentar o baixo desempenho no comércio internacional, prejudicando em especial a indústria brasileira.
“A indústria terá crescimento razoável neste ano, mas ainda deixa a desejar. Queremos mais e estamos neste caminho. O investimento está sendo muito bom, com crescimento de até 6% em comparação ao do ano anterior, e vai ser dinamizado pelas concessões que estão se realizando”, acrescentou Mantega.
Como exemplo, Mantega citou o Campo de Libra, no pré-sal, além de um trecho da BR-163 em Mato Grosso, cujo leilão está previsto para amanhã (27). “O Brasil tem projetos atraentes para apresentar aos investidores, e eles estão vindo. Continuarão vindo para viabilizar o programa de concessões. E, até o final do ano, teremos mais duas ou três estradas.” Até o final do ano, deve sair também a 12ª rodada de gás de 2013. “O Brasil tem gás de xisto e poderá promover investimentos e, além disso, temos feito várias concessões na área de energia”. Segundo Mantega, serão realizados novos leilões de concessões em 2014 para que até o final de 2014, “elas já estejam produzindo investimento no País”.
Mantega ressaltou ainda a recuperação do comércio varejista e o bom nível de emprego, com expectativa de recuperação da massa salarial e do consumo como outros fatores positivos para a economia brasileira, além do setor agrícola. “Podermos fechar o ano com um desempenho razoável e com o cenário mudando para melhor.”
Bem-comportada
Mantega ainda afirmou que a inflação está controlada e “bem-comportada”. Ele citou o IPCA-15 de novembro que ficou em 0,57%, abaixo da expectativa do mercado financeiro.
Segundo ele, a inflação fechará o ano semelhante à do ano passado e abaixo do limite da meta pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é 6,5%. O ministro acredita que no ano que vem o resultado será melhor, se não houver aumento de preços dos alimentos provocado por problemas climáticos.
Com informações de agências onlines