Edinho Silva assume Presidência do PT e reafirma bandeiras do partido

Compromisso nos próximos anos é estreitar diálogo com a militância

Ricardo Stuckert

Edinho Silva assume Presidência do PT e reafirma bandeiras do partido

Humberto, Edinho, Lula e Gleisi: o PT vai caminhar unido na luta de 2026

O novo presidente do PT, Edinho Silva, conclamou a militância do partido a abraçar as pautas fundamentais para o povo brasileiro, a partir da organização de base. Ele se comprometeu a estreitar o diálogo em todas as instâncias petistas, como forma de mobilizar a sociedade e combater o avanço da extrema-direita, garantindo as conquistas sociais do governo Lula.

“Assumo a direção no momento histórico mais importante da existência do partido, quando teremos a tarefa fundamental de construir o partido para quando Lula não estiver mais na cédula eleitoral. E o substituto dele não será um nome, mas o Partido dos Trabalhadores, que precisa estar forte, organizado e dialogando com a sociedade”, afirmou.

Edinho Silva disse que o projeto do PT deve ser o de defender a soberania do Brasil e barrar o fascismo. “Estamos enfrentando o maior líder fascista do século XXI, Donald Trump, que trata imigrantes de forma violenta, rasgando direitos humanos e enfraquecendo o que foi construído pós-Segunda Guerra. Mais do que nunca, a defesa dos direitos humanos tem que ser uma bandeira da esquerda e do socialismo”, resumiu.

O novo presidente do PT citou outras lutas fundamentais para os próximos anos: a universalização da educação básica, o fim da jornada 6×1, conferindo dignidade no mundo do trabalho, a tarifa zero nos transportes públicos e a segurança da sociedade. “Se nosso modelo não é modelo da polícia que mata, temos que apresentar isso à sociedade”.

Edinho Silva também estimulou os petistas a abraçarem a pauta da transição energética, em oposição às forças do fascismo mundial que defendem a exploração sem limites dos recursos naturais e humanos. “O PT tem que ter uma agenda com a sociedade, uma agenda de transição energética. Nós reconhecemos a urgência climática, um modelo de produção de riqueza que seja sustentável”, disse. E deixou um recado claro para a militância:

“Nós existimos para organizar a classe trabalhadora, para organizar os excluídos e excluídas., para construir um novo protagonismo das trabalhadoras e trabalhadores”.

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