O portal do programa Ciência Sem Fronteiras contará com uma ferramenta para acompanhar a concessão de bolsas pagas pelo programa. A meta do Governo Federal é levar 101 mil estudantes brasileiros ao exterior até 2014
O programa Ciência Sem Fronteiras ofereceu, desde a sua criação em dezembro de 2011, 22.646 bolsas de graduação e pós-graduação em 16 países, em universidades renomadas como o Massaschusetts Institute of Technology (MIT), que atualmente abriga 38 estudantes brasileiros.
A informação é do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, que participou, na semana passada, do 30º Café com Sustentabilidade, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com o objetivo de debater temas socioeconômicos.
Durante o encontro, Oliva enfatizou a importância do investimento em pesquisa e tecnologia para o desenvolvimento de uma nação e citou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/Mapa), a Petrobras e a Embraer como exemplos de empresas que hoje colhem os frutos dessa iniciativa, alcançando o posto de liderança nos setores em que atuam.
Bolsas
Após o evento, representantes da Febraban e da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), da Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), da Cetip S/A – Mercados Organizados, da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) e da companhia Redecard formalizaram seus respectivos instrumentos de doação com as agências governamentais.
A Febraban e as entidades do setor financeiro contribuirão com 6.500 bolsas para o programa, totalizando um investimento de US$ 180,8 milhões, dos quais US$ 18 milhões foram aportados em 2012.
“Realizamos esse encontro para mostrar aos representantes das instituições financeiras as diversas oportunidades existentes no programa para a formação de jovens talentos no médio e longo prazo”, explicou o diretor de Relações Institucionais da Febraban, Mario Sergio Vasconcelos.
Painel de Dados
Nas próximas semanas, o portal do programa Ciência Sem Fronteiras contará com o chamado Painel de Dados para aprimorar o acompanhamento de todas as bolsas pagas pelo programa.
Com isso, qualquer pessoa poderá pesquisar, a partir de uma base de dados atualizada, informações como a relação de bolsas concedidas por estado e quais áreas de conhecimento (biologia, engenharia, energia nuclear, agricultura etc.) receberam maior número de bolsas, além dos países e as universidades que abrigam o maior número de estudantes.
Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Febraban