
Foto: Agência Câmara
Um vídeo nas redes sociais do deputado federal e, agora futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), mostra o parlamentar, em 2016, defendendo a criminalização do crime de caixa 2. “Daqui pra frente não tem mais mimimi”, dizia o parlamentar que, no ano seguinte, confessou ter cometido o crime eleitoral.
Na época, Onyx se dizia defensor das “dez medidas contra a corrupção” que haviam sido elaboradas pelo Ministério Público Federal (MPF). No vídeo, em que aparece com o Código Eleitoral nas mãos, ele critica a impunidade e defende a prisão para quem cometesse o crime de receber doações não declaradas de empresas para campanhas eleitorais.
“Até hoje, apenas uma pessoa foi condenada por caixa 2. Não vai ter saída, após a aprovação das dez medidas, fazer caixa 2 será crime. A pena será de dois a cinco anos de reclusão”, defendeu.
Porém, em 2017, o deputado assumiu ter recebido recursos “criminosos” da JBS. Citado na delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, ele foi beneficiário de R$ 100 mil repassados pelo frigorífico.