Manifestantes saíram às ruas, neste sábado (23/3), em diversas cidades do Brasil e no exterior para cobrar punição aos envolvidos nos atos golpistas do dia 8 de janeiro e defender a democracia. Além disso, os atos lembraram os 60 anos do golpe militar de 1964, com as palavras de ordem “Ditadura nunca mais”. Os participantes ainda pediram cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
Parlamentares da Bancada do PT na Câmara participaram das manifestações em seus estados. A presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR) esteve presente nos atos em Salvador, juntamente com o deputado Valmir Assunção (PT-BA). Em seu discurso, Gleisi destacou que os golpistas que tentaram destruir a democracia precisam pagar pelos seus crimes.
Gleisi disse que Bolsonaro não pode ir para a rua querer a conciliação do Brasil, “quando ele atentou contra isso, e quando ele atentou contra a estabilidade das instituições brasileiras, mas também de toda aquela política que nós tínhamos de construção do país. Então, gente, eu queria saudar vocês, agradecer a todos os companheiros que estão aqui, agradecer aos movimentos sociais, à Frente Brasil Popular, à Frente Povo Sem Medo, que fez todos os esforços para que a gente estivesse aqui e estivesse em vários lugares do Brasil”.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) disse em Porto Alegre que lembrar do golpe de 64 é combater o “golpismo de ontem e de hoje”. “Hoje é dia de manifestações pela democracia. É o início da jornada de memória do golpe de 64, pois lembrar é combater o golpismo de ontem e de hoje”.
O deputado Rogério Correia (PT-MG) esteve nos atos em Belo Horizonte. “Ato Contra a Anistia aos Golpistas e pela Democracia. A CPMI do Golpe já havia comprovado que houve uma tentativa de golpe no Brasil, articulada por Bolsonaro e seu entorno”, lembrou.
Juventude
O deputado Bohn Gass (PT-RS), ao postar uma foto do ato em suas redes sociais, ressaltou a presença da juventude. “Juventude gaúcha marca presença no ato contra o fascismo que diz ‘ditadura nunca mais’, reafirma nenhum golpista impune e pede o fim do genocídio do povo palestino”.
Redes Sociais
O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) escreveu no X (antigo Twitter), que não se pode aceitar que os erros do passado se repitam. “Não podemos permitir que os erros do passado se repitam. Há seis décadas, nosso país foi abalado por um golpe que resultou em 21 anos de ditadura militar. Hoje, enfrentamos a ameaça de um novo golpe orquestrado por Bolsonaro com apoio de militares aliados ao seu governo”.
“Hoje é dia de fortalecer nossa democracia, alvo da sanha bolsonarista por poder. O Jair ‘Antimessias’ Bolsonaro e seus aliados queriam ganhar na marra. Fomos mais fortes. Não vai ter golpe. Golpistas na cadeia”, afirmou a deputada Luizianne Lins (PT-CE).
A deputada Ana Pimentel (PT-MG) reafirmou seu compromisso com a democracia. “No dia de hoje, lembramos dos desafios que tivemos que enfrentar pelo nosso país quanto lutamos por uma sociedade justa. Venho reafirmar meu compromisso com a defesa dos valores democráticos e para garantir que a voz e os ideais do povo brasileiro sempre sejam respeitados. Juntos, vamos construir um Brasil honesto, justo e melhor para todos. Sem anistia”.
O deputado Patrus Ananias (PT-MG) divulgou fotos dos atos em Belo Horizonte. “A luta é em defesa da democracia, contra o golpe e a ditadura, pela não anistia aos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023 e contra o genocídio na Palestina”.