Um dos coordenadores da pré-campanha de Lula, o vice presidente do PT e deputado federal Marcio Macedo (SE) adiantou nesta terça-feira (19) detalhes da visita que o ex-presidente e o ex-governador Geraldo Alckmin fazem a Pernambuco nesta quarta e quinta-feira (20 e 21).
Segundo Macedo, a visita de Lula terá, além da missão de fortalecer o movimento Vamos Juntos pelo Brasil e conversar com a sociedade pernambucana, um forte lado emocional.
Afinal, Lula volta ao estado onde nasceu e visitará sua cidade natal, Garanhuns. “Isso tem todo um processo afetivo grande, pois ele vai visitar lugares onde ele viveu na infância”, disse o deputado em entrevista ao Jornal PT Brasil (assista à íntegra aqui).
Lula nasceu em 1945 na localidade de Caetés, que, à época, era distrito de Garanhuns. Ali viveu por 8 anos, quando sua mãe, dona Lindu, decidiu partir para São Paulo com os oito filhos para fugir da fome.
Além de revisitar suas origens, Lula participará na cidade de um ato público, marcado para as 11h de quarta-feira. Outros dois atos públicos estão marcados para Serra Talhada (17h de quarta) e Recife (17h de quinta).
Encontro com artistas
Segundo Marcio Macedo, a agenda no Recife inclui também um encontro com artistas e profissionais do setor cultural, como tem sido comum em todos os estados que Lula tem visitado.
“Essa cadeia produtiva sofreu muito no processo da pandemia e foi completamente desmontada no governo Bolsonaro. Esse é um debate importante que Lula tem feito em todos os estados para ouvir as pessoas, ouvir como está essa cadeia produtiva, debater as leis culturais, o que foi feito e a perspectiva de como será num próximo governo Lula se nós sairmos vitoriosos desta eleição de 2022”, explicou Macedo.
Apoio do MDB
Marcio Macedo também comentou o apoio do MDB de 11 estados a Lula já no primeiro turno das eleições, anunciado na segunda-feira (18). Para o deputado, trata-se de um apoio muito importante, vindo do partido que liderou a redemocratização do país.
“Na minha modesta opinião, o desafio hoje de derrotar o fascismo, de derrotar Bolsonaro e todo o desmonte que ele faz do patrimônio público, das riquezas do país, com toda a agenda reacionária, homofóbica, que criminaliza negros, negras, mulheres e a comunidade LGBTQIA+, está para este momento da história como esteve a reabertura democrática, a derrota da ditadura”, avaliou.
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