“Emancipação da mulher é tarefa de toda a sociedade”, diz Ângela

Ângela Portela comemora medida, aprovada pelo Senado, que estende aos homens a possibilidade de serem homenageados com o Diploma Bertha LutzCom relatório favorável da senadora Marta Suplicy (PT-SP), o plenário do Senado aprovou, nessa quinta-feira (5), alterações no regulamento do Diploma Bertha Lutz, passando a permitir que homens também possam receber a homenagem concedida anualmente a quem se destaca na luta pela igualdade de gênero. Para as representantes da bancada feminina, que apoiaram a proposta, essa extensão “reforça a ideia de que a conquista plena dos direitos da mulher não interessa apenas a elas, mas a toda a sociedade”.

O Diploma Bertha Lutz é concedido anualmente pelo Senado e os agraciados são escolhidos por um Conselho integrado por um representante de cada partido político com representação na Casa e atualmente é presidido pela senadora Ângela Portela (PT-RR), para quem a homenagem “ajuda no processo de empoderamento das mulheres, na medida em que estimula outras pessoas a contribuírem com a melhoria de vida das mulheres do Brasil”.

As homenageadas não são necessariamente pessoas públicas, mas “cidadãs que ajudam a mudar a realidade de quem sofre, seja por causa da violência, por falta de conhecimento ou por falta de oportunidade”, como explica Ângela.  Em 2015, último ano em que a homenagem será exclusiva para mulheres, serão 6 agraciadas: Creuza Maria Oliveira, presidente da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), Clara Araújo, primeira mulher a presidir a União Nacional dos Estudantes (UNE), a pesquisadora Mary Garcia Castro, especialista na área de direitos humanos de mulheres e jovens na América Latina, Maria Elizabeth Teixeira, primeira ministra empossada presidente do Superior Tribunal Militar (STM), e a educadora Ivanilda Pinheiro Salucci, fundadora do Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente de Roraima.

O nome do diploma é um tributo à memória da pioneira da luta feminista no Brasil, a bióloga Bertha Maria Lutz (1894-1976), ativista pelo voto feminino e pelos direitos civis das mulheres.

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