Eleito e diplomado

Senadores exaltam diplomação de Lula presidente

Bancada participa de cerimônia que credenciou Lula e Alckmin a tomarem posse como presidente e vice-presidente

Cerimônia de diplomação de Lula e Alckmin no TSE

Senadores exaltam diplomação de Lula presidente

Foto: Alessandro Dantas

Quem achava insuperável a emoção de 2002, perdeu o prumo após a diplomação de Lula presidente e Geraldo Alckmin, vice, nesta segunda-feira (12). Diante de um plenário do TSE lotado com as principais autoridades do país, Lula chorou e fez chorar ao receber, pela terceira vez, o diploma que o credencia a tomar posse no cargo mais importante do Brasil. Para a bancada do PT no Senado, presente no ato histórico, a emoção que marcou o evento é um viva à democracia.

“Hoje é dia de celebrar o resultado das eleições, importante afirmação do nosso sistema democrático. Esperança para o povo brasileiro com a diplomação de Lula e Alckmin, um dos momentos mais emocionantes da nossa jovem democracia”, afirmou o líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA).

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Logo no início, Lula foi às lágrimas ao mencionar a própria frase de 20 anos atrás. “Na minha primeira diplomação em 2002 lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder, para alguém tantas vezes questionado por não ter um diploma universitário, o diploma de presidente”. Após ser aplaudido de pé ao coro de “Olê, olá, Lula, Lula”, concluiu: “Quero pedir desculpas pela emoção. Quem passou o que eu passei nesses últimos anos, estar aqui agora é a certeza que Deus existe. Eu sei o quanto custou, não apenas a mim, mas ao povo brasileiro, a espera para reconquistarmos a democracia”.

Foto: Alessandro Dantas

“Agora, só falta subir a rampa do Palácio do Planalto”, arrematou Paulo Rocha.

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O senador Jaques Wagner (PT-BA) buscou o significado do clima da diplomação. “A emocionante diplomação de Lula e Alckmin representa a emoção de todos os brasileiros e brasileiras que acreditam na democracia. Com união e muita responsabilidade, reconstruiremos o Brasil”, afirmou, na condição de integrante do GT Centro de Governo do gabinete de transição.

Na mesma linha se manifestou o senador Fabiano Contarato (PT-ES). “Sua emoção nos cativa, Presidente! Sabemos da sua trajetória e de tudo que enfrentou para chegar a esse momento histórico, por amor ao Brasil e ao povo brasileiro. Sua luta evidencia a força e a paixão de quem vai governar o país de volta ao crescimento e à projeção internacional”, disse.

Por sua vez, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) destacou o caminho indicado por Lula para os próximos quatro anos. “O presidente Lula fez um discurso rápido, certeiro, emocionado e apontou como será o governo dele: um governo democrático e voltado para os mais pobres. A cerimônia foi histórica e emocionante. Está sacramentada a vitória da democracia! Vamos juntos reconstruir o Brasil!”, afirmou.

O senador Humberto Costa (PT-PE) também ressaltou o fortalecimento democrático representado pelo ato de diplomação. “Lula vai às lágrimas e emociona a todos os presentes na cerimônia de diplomação. É um gigante! A democracia venceu e o amor vai tomar novamente conta desse país. Com a diplomação fica absolutamente definido, do ponto de vista legal, de que temos um novo presidente eleito pelas urnas e que vai fazer com que o Brasil volte a ser não só um protagonista internacional, mas também um país onde seu povo tem direitos, onde há inclusão social e onde vamos construir uma democracia bastante forte e sólida”, resumiu.

Senadora Zenaide Maia entre deputado Marcelo Ramos e senadores Jean Paul Prates e Paulo Paim. Foto: Alessandro Dantas

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), a solenidade marca o início da reconstrução do país. “Foi uma bela cerimônia de diplomação no TSE. Viva a democracia! Agora, Lula e Alckmin tomam posse dia 1º. Vamos reerguer o Brasil. Fazê-lo a casa de todos os brasileiros. Acolher os que aqui chegam para viver. Vamos transformá-lo em esperança, dignidade e amor”, afirmou.

Tempo de esperança

Esperança foi o termo usado pela senadora eleita Teresa Leitão (PT-PE) para saudar a diplomação dos eleitos. “Lula se emociona e nos emociona. Você merece, presidente! O Brasil precisa! Muita alegria e muita esperança!, disse ela nas redes sociais, usando uma das hashtags que ganhou destaques nas redes: #LulaEoBrasilSubindoARampa.

Os outros três senadores eleitos também participaram da cerimônia e exaltaram o novo presidente. “Nesse momento histórico para o Brasil e o mundo, felicito nosso presidente Lula e nosso vice-presidente Alckmin. Os sonhos depositados nas urnas, em seus nomes, agora ganham a forma de um governo do povo e para o povo. Confio que vão trabalhar de manhã, tarde e noite por um Brasil mais justo, mais humano e mais fraterno”, anotou Wellington Dias (PT-PI).

Já Beto Faro (PT-PA) se disse orgulhoso em testemunhar o ato. “A história acontecendo nesse exato momento com a diplomação do companheiro Lula. Que orgulho fazer parte da reconstrução do país que foi negligenciado pelo governo Bolsonaro. A democracia venceu”, afirmou, em tom de alívio, comum aos presentes.

Camilo Santana (PT-CE) destacou o futuro promissor do novo governo. “Momento histórico para o nosso país. Que o Brasil viva novamente tempos de paz, sem ódio ou ameaças à democracia. É tempo de o país voltar a crescer e se desenvolver, e proporcionar uma vida digna aos brasileiros e brasileiras, sobretudo à população mais carente”, disse.

Se o presidente diplomado Lula emocionou, ficou para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, a parte mais contundente da cerimônia. Num discurso entusiasmado em defesa da democracia, das instituições e do respeito ao processo eleitoral, Moraes foi enfático ao condenar os ataques, institucionais e pessoais, ao Judiciário e seus membros, à indústria de mentiras e ao discurso de ódio disseminado por autoridades do atual governo e parte da população.

Humberto Costa fez coro o que disse o ministro do TSE sem rodeios ou meias-palavras: “Alexandre de Moraes mandou um recado: os que atacam a nossa democracia vão ser punidos. Aqueles que atacaram as urnas eletrônicas, aqueles que agrediram a democracia, aqueles que investiram contra a estabilidade do Brasil e do Estado de Direito, a Justiça irá responsabilizar. A criminosa organização de mentiras está com os dias contados”, concluiu.

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