Uma empresa de alto crescimento deve possuir dez |
Entre os anos de 2008 e 2011 as Empresas de Alto Crescimento (EAC) foram responsáveis pela criação de quase a metade de todos os postos de trabalho assalariados. Nesse período, 3,2 milhões de empregos foram criados, sendo 56% desse total assimilados por algumas das 34.528 empresas de alto crescimento que, juntas, são responsáveis por cinco milhões de empregos. Só em 2011, essas empresas pagaram R$ 95,4 bilhões em salários e outras remunerações, de acordo com a pesquisa divulgada nesta segunda-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uma empresa, para ser caracterizada de alto crescimento, deve possuir dez ou mais assalariados no ano de observação pela pesquisa e o pessoal ocupado deve ter crescido pelo menos 20% nos três anos anteriores. Nesses anos da pesquisa, o pessoal assalariado cresceu a taxas próximas de 170%.
De acordo com a pesquisa, em 2009, 2010 e 2011, mais da metade das empresas de alto crescimento total e das empresas de alto crescimento orgânico tinham de
A pesquisa também analisou outras duas categorias pelas Estatísticas do Empreendedorismo, as empresas chamadas Gazelas 8 e 5, aquelas de alto crescimento total e orgânico com até cinco e oito anos de existência. As empresas de alto crescimento estão na construção, serviços e indústria de transformação, atividades administrativas, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, transporte, armazenagem e correio.
Segundo o IBGE, em 2011 as empresas ativas com pelo menos um assalariado geraram R$ 1,76 bilhão em valor adicionado bruto e as empresas ativas com 10 ou mais assalariados R$ 1,5 bilhão. Já as empresas de alto crescimento orgânico foram responsáveis pela geração de R$ 202 bilhões, o que representa 13,4% do valor adicionado bruto pelo total de empresas ativas com 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas e 11,5% do valor adicionado bruto pelo total de empresas ativas com um ou mais assalariados.
Nesse ano, 32,7% dos assalariados eram mulheres, mas essa participação ficou inferior à das empresas ativas com 10 ou mais assalariados, com destaque para os setores de saúde humana e serviços sociais (73,8%) e educação (64,5%). A pesquisa mostrou que 8,4% dos assalariados das empresas de alto crescimento tinham ensino superior completo, embora esse percentual seja inferior ao verificado nas empresas com 10 ou mais assalariados, cujo índice é de 11%.
Com informações do IBGE
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