Estiagem: obras hídricas no Semiárido terão R$ 3 bilhões do PAC2

Governo Federal irá investir R$ 1,8 bilhões em 77 empreendimentos contratados em municípios do Nordeste e norte de Minas Gerais.

Adutoras, barragens, sistemas de abastecimento e outros empreendimentos hídricos no Semiárido do Nordeste somam um investimento previsto de R$ 3 bilhões entre as ações de prevenção e convivência com a seca no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Deste total, já foi feita a seleção de 77 obras, que vão aumentar a oferta de água em municípios do Nordeste e norte de Minas Gerais e nas quais o Governo Federal vai investir R$ 1,8 bilhão.

O Ministério da Integração Nacional vai disponibilizar R$ 1,06 bilhão em 33 empreendimentos. Outros R$ 662,7 milhões serão liberados pelo Ministério das Cidades para 22 obras. A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) vai contemplar mais 22, com R$ 108,3 milhões de investimento. A execução será feita pelos estados e município e a supervisão das obras ficará a cargo da Caixa Econômica Federal.

Critérios – Foram selecionados projetos cujo objetivo principal é aumentar a oferta de água para consumo humano ou animal. Serão beneficiados municípios do Semiárido com decreto de situação de emergência reconhecido pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. As obras, indicadas pelos governos estaduais, devem ter a primeira etapa útil concluída em até 18 meses.

Mais de 2 milhões de pessoas de 120 municípios serão beneficiadas com as 33 obras que terão investimento da Integração.

Na relação dos municípios baianos contemplados pelo Ministério das Cidades aparecem Euclides da Cunha, Vitória da Conquista e Araci. No Ceará, foram beneficiados Juazeiro do Norte, Aracati, Tauá, Itapipoca, Sobral, Russas, Quixadá, e Caucaia. O Maranhão terá obras em Chapadinha, Pinheiro e Tutóia. Minas Gerais terá empreendimento em Montes Claros, e Pernambuco em Bezerros e Caruaru. Os municípios de Caicó e Açu foram os contemplados no Rio Grande do Norte.

Bolsa Família injeta R$ 4,3 bilhões na região

O Bolsa Família investiu R$ 4,3 bilhões, de janeiro a outubro de 2012, na região atingida pela estiagem. No Semiárido, 3,4 milhões de famílias são beneficiárias do programa de transferência de renda, além dos 526,6 mil que recebem o Benefício de Prestação Continuada. A rede de assistência social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em parceria com estados e municípios, conta com 1.491 Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e 428 centros especializados (Creas).

Com informações do Em Questão

To top