As manifestações em defesa da educação pública e contra os cortes anunciados pelo governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro (PSL) tomaram as ruas de pequenas e grandes cidades do Brasil no último dia 15 de maio com mais de 1 milhão de manifestantes.
Na próxima quinta-feira, dia 30 de maio, haverá uma nova jornada, um segundo grande ato pela educação pública.
“Acho que o dia 15 deu um recado ao governo Bolsonaro. Deu uma sacudidela como dizendo: ‘Toma cuidado porque o que está por vir para você não é pouco’”, disse a deputada estadual Maria Izabel Noronha, a Bebel (PT), também presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
Desde o golpe contra a presidenta da República Dilma Rousseff, em 2016, a área da educação pública tem sofrido uma série de ataques dos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PSL). A deputada faz um alerta sobre os interesses econômicos por trás dessas decisões políticas.
“Não é só [cortes] nas universidades públicas. Vai desde a educação infantil até a pós-graduação. O que está por trás? A privatização. Pagar mensalidades nas universidades. Isso nós não vamos permitir. Quem produz ciência e tecnologia para a sociedade são as universidades públicas. E elas são um patrimônio público porque são pagas com impostos”, disse a deputada.
O ato é organizado por diversas entidades, coletivos e associações de professores, alunos e movimentos populares.