O vice-presidente da TIM, Mário Girasole, negou que a operadora interrompa propositalmente as ligações do plano “Infinity”, como foi divulgado pela imprensa. “Uma coisa é questionar a qualidade do serviço que prestamos. Outra é questionar a ética da empresa”, afirmou, durante audiência pública das comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado, na manhã desta quarta-feira (08/08).
No plano “Infinity” vendido pela operadora a cobrança é feita pelo número de ligações, independente da duração das mesmas. Girasole acompanhava a audiência pública conjunta da CCT e da CMA e pediu para falar aos senadores. A empresa foi cobrada pelo senador Aníbal Diniz (PT-AC) sobre a veracidade do noticiário sobre o caso: “As operadoras vendem os serviços e não entregam?”, questionou o senador acreano.
As dúvidas sobre a postura da TIM foram reveladas a partir de uma Ação Coletiva movida contra a empresa pelo Ministério Público do Paraná contra a empresa, baseada num relatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Também presente à audiência pública, o presidente da agência reguladora, João Batista Rezende, negou a participação do órgão no suposto vazamento da informação.