Terceira fase de expansão da rede federal inclui quatro universidades, 47 campi universitários e 208 institutos de educação, ciência e tecnologia
A interiorização do desenvolvimento econômico e social é o principal norteador da terceira fase de expansão da rede de ensino e pesquisa federal, que deverá abrir 250 mil vagas de ingresso nas universidades federais e de 600 mil matrículas nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, em 2014. Além de democratizar o acesso ao conhecimento, os projetos estão integrados aos Arranjos Produtivos Locais e aos grandes investimentos industriais e de infraestrutura, de modo a qualificar profissionais e desenvolver tecnologias necessárias ao progresso com distribuição de renda.
Do ponto de vista da erradicação da miséria, a escolha dos locais procurou responder à injustiça histórica, que manteve grandes áreas do País sem desenvolvimento econômico. Ao critério de espalhar as unidades de acordo com a divisão regional, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram adicionados outros dois: combater a formação de grandes cidades dormitórios e atender às regiões rurais de menor desenvolvimento humano.
Neste sentido, foram contempladas 83 das 103 cidades com mais de 80 mil habitantes e menos de R$ 1 mil de investimento per capita por ano; e apenas 3 dos 120 Territórios da Cidadania não receberam um instituto ou universidade porque não têm a densidade demográfica que justificasse o investimento.
Outros critérios de escolha foram os baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e a porcentagem de jovens de
Foram considerados também a alta porcentagem de extrema pobreza e o objetivo de atender municípios ou microrregiões com população acima de 50 mil habitantes. O plano leva em consideração ainda a meta de atender a todas as mesorregiões brasileiras com ao menos uma unidade de ensino federal.
Números – A União vai investir cerca de R$ 7 milhões por unidade de educação profissional e R$ 14 milhões no caso de campus universitário. O plano de expansão prevê a criação de quatro universidades federais, a abertura de 47 campi universitários e 208 unidades dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, construídos em parceria com as prefeituras que doam os terrenos.
Até
O plano implicou a criação de quatro novas universidades, sendo duas na Bahia e as outras no Pará e no Ceará.
Os detalhes do perfil econômico e social das regiões atendidas podem ser verificados em base de dados do Ministério da Educação.
Fonte: SECOM