O percentual ficou em 59,2% com contas como cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. Também houve queda quando os dados são comparados com novembro de 2013, quando o percentual dos que se declaravam endividados foi de 63,2%.
As famílias inadimplentes, ou seja, que estão com contas ou dívidas em atraso, somaram 18% do total, taxa inferior aos 21,2% de novembro de 2013, mas superior aos 17,8% de outubro deste ano. Já aqueles que declararam não terão condições de pagar suas dívidas ou contas ficaram em 5,5%, mais do que os 5,4% de outubro, mas menos do que os 6,6% de novembro de 2013.
O nível de famílias que se declararam muito endividadas passou de 12,1%, em novembro de 2013, para 10,8% neste mês. A maior parte das dívidas (74,7%), neste mês, é com cartões de crédito. Outras fontes importantes de dívidas são os carnês (17,3%), os financiamentos de carro (14,2%), créditos pessoais (9,1%) e financiamentos de casa (8,1%).
A parcela média da renda comprometida com dívidas é 30,6% do orçamento das famílias. Já o tempo médio de atraso das dívidas das famílias inadimplentes é 59,2 dias, segundo a pesquisa da CNC.
“Houve não apenas diminuição da proporção de endividados, mas também melhora da percepção acerca do endividamento, com menos famílias relatando estar muito endividadas. A cautela das famílias em relação ao consumo, observada nos índices de confiança e de intenção de consumo, adicionada à proximidade das festas de fim de ano, faz com que mais consumidores quitem suas dívidas”, analisa a pesquisa.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) é apurada mensalmente pela CNC a partir de janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.
Com informações da CNC e da Agência Brasil