Em comemoração aos 20 anos do Farmácia Popular, o governo Lula passou a oferecer a toda a população brasileira, a partir da quarta-feira (10/7), 95% dos medicamentos e insumos de forma gratuita.
Com a ampliação do percentual, remédios para tratamento de colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite poderão ser retirados de graça, impactando cerca de 3 milhões de pessoas e gerando uma economia anual de até R$ 400 por usuário.
O programa, que até agora oferece medicamentos gratuitos para diabetes, hipertensão, asma, osteoporose e anticoncepcionais, passa a incluir mais 41 itens, entre fármacos, fraldas e absorventes. Neste ano, Lula reforça a distribuição de absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade e estudantes da rede pública de ensino.
Anteriormente, o Ministério da Saúde (MS) subsidiava até 90% do valor dos medicamentos, com o cidadão ou cidadã pagando a diferença. Com a nova medida, 95% dos itens distribuídos pelo programa serão totalmente gratuitos, beneficiando milhões de brasileiros e ampliando o acesso à saúde.
O presidente Lula comemorou a ampliação dos atendimentos do programa. “Agora, o Novo Farmácia Popular também vai oferecer medicamentos gratuiros para: Glaucoma, Rinite, Colesterou alto, Doença de Parkinson. Estamos cumprindo nosso compromisso com a população: resgatar o Farmácia popular e ampliar a oferta de medicamentos”, disse, pela rede social X.
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A coordenadora do Setorial Nacional de Saúde do PT, Eliane Cruz, também comemorou e elencou as conquistas da Farmácia Popular desde sua criação, em 2004, no primeiro governo Lula.
“O Aqui Tem Farmácia Popular permite que a população tenha acesso a medicamentos que fazem parte dos seus tratamentos. Portanto, ele traz uma primeira conquista, que é o acesso a medicamentos pela população brasileira, e uma segunda, que é a capacidade de ampliação do nosso parque econômico e industrial”, destacou.
“Ainda reduz os gastos da nossa população com a compra de medicamentos diretamente. Então, parabéns para a ministra Nísia Trindade, para o nosso ex-ministro Humberto Costa, nosso senador, que criou esse programa, no primeiro governo do presidente Lula e, principalmente, ao nosso presidente Lula, que tem sensibilidade, coerência e sabe da importância desse programa para a classe trabalhadora”, acrescentou.
Mais de 70 milhões de participantes
Desde 2004, o programa já atendeu mais de 70 milhões de brasileiros em duas décadas.
Relançado pelo presidente Lula no ano passado, a nova Farmácia Popular incluiu novas gratuidades e a distribuição de absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade e estudantes da rede pública.
Em junho de 2023, seis meses após o relançamento, o programa atingiu o melhor resultado dos últimos quatro anos, atendendo 22 milhões de brasileiros.
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Cobertura nacional
Atualmente, o Farmácia Popular está presente em 85% das cidades brasileiras, com mais de 31 mil estabelecimentos credenciados, atendendo 96% do povo brasileiro.
Desde o relançamento, 560,4 mil mulheres acessaram medicamentos gratuitos para anticoncepcional e osteoporose.
O Ministério da Saúde tem como meta universalizar o programa, abrangendo 93% do território nacional, e já credenciou 536 novas farmácias em 380 novos municípios, incluindo 352 cidades do Norte e Nordeste.
Compromisso da gestão Lula
Durante o anúncio das novas medidas, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o compromisso de gestão Lula com a população.
“São 20 anos de um programa criado pelo presidente Lula em seu primeiro mandato. Quando falamos do Farmácia Popular, estamos falando dos cuidados com as pessoas, de um Brasil bem cuidado, que é a orientação maior do presidente: governar é cuidar. O Farmácia Popular é o SUS mostrando esse cuidado”, afirmou a ministra.
O programa tem o conhecimento e a aprovação de mais de 80% dos brasileiros. O senador Humberto Costa (PT-PE) ressaltou a relevância do programa e sua restauração na atual gestão.
“Os desafios da saúde vêm sendo enfrentados com muita competência pela gestão do Ministério da Saúde, com muito compromisso com os princípios do SUS”, pontuou.
O presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, destacou a importância da ampliação do programa. “O aumento dos recursos e as possibilidades de atendimento não são somente números, são pessoas que estão sendo salvas. Este governo, com a participação social, está salvando vidas”, afirmou Pigatto.
Avanço no atendimento à população
O diretor do Departamento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e de Inovação para o SUS, Leandro Safatle, afirmou que a ampliação representa “um avanço nas políticas de atendimento à população”.
“É um momento único mais esta conquista, que faz parte do trabalho de reconstrução do programa”, concluiu.