Fátima defende história do PT e chama brasileiros para manifestação

Fátima defende história do PT e chama brasileiros para manifestação

Fátima: “Não permitiremos que essas forças retrógradas transformem o Estado novamente em sua propriedade particular”A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) afirmou nessa quinta-feira (17) que o Partido dos Trabalhadores vai resistir aos ataques de que vem sendo vítima assim como resistiu a todos os demais ataques que sofreu desde sua criação na década de 80. Em pronunciamento em plenário, Fátima citou a história de lutas do partido e conclamou os brasileiros a ocupar ruas e praças do Brasil nesta sexta-feira (18) como prova de amor ao País e de defesa à democracia.

A senadora lembrou sua infância pobre no interior da Paraíba onde nasceu, assegurando que o passado de miséria da população ficou para trás com a melhoria de vida no interior, como, por exemplo, a criação de escolas técnicas que “povoam e reacendem” as esperanças da juventude no Nordeste.

“Trago na minha história, nos tempos de criança e na fase da adolescência, as marcas da exclusão, seja no que diz respeito ao direito ao saber, à escola, seja no que diz respeito à questão da sobrevivência, do enfrentamento contra a fome”, disse. “Esse passado ficou para trás”, emendou.

Fátima reconheceu que ainda há muito o que ser feito, mas afirmou serem inegáveis as conquistas obtidas pelos anos de governo do PT, como a entrada dos jovens de baixa renda nas universidades via Prouni; a retirada de 40 milhões de pessoas da linha de pobreza, o aumento real de 72% no salário mínimo, o aumento do produto Interno bruto, entre outras conquistas.

“Se não fosse o PT, certamente, eu e muitos outros pelo Brasil, não teríamos adentrado na política, tendo direito de representar seu estado, sua cidade e defender as causas do nosso povo. Nós mudamos o País em uma revolução silenciosa, tornando-o mais justo, mais igualitário”, afirmou.

Fátima disse que não foram poucas as lutas que o PT travou, pela democratização, pelos direitos trabalhistas, pelo fim da pobreza. E, nesse caminho, sempre foi respeitada a democracia, com a aceitação pelo partido das três derrotas consecutivas do ex-presidente Lula nas eleições presidenciais até, em 2002, quando enfim venceu, sendo “a primeira vez na história que um representante autêntico do povo brasileiro havia sido eleito para resgatar direitos”.

“Resistiremos para manter e garantir os avanços que conquistamos. Não vamos assistir sem reagir às tentativas das forças ultraconservadoras, que agora se manifestam com o apoio maciço da mídia, com suas bandeiras de retrocesso social, de perda de direitos, de volta da ditadura militar. Não permitiremos que essas forças retrógradas transformem o Estado novamente em sua propriedade particular”, concluiu.

Com informações da Agência Senado

 

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