Fátima: como atesta o próprio Banco Mundial, o declínio nos índices de pobreza no Brasil foi mais rápido e mais acentuado do que em todos os outros países da América LatinaLogo que tomou posse em 1º de janeiro de 2003, o presidente Lula disse e colocou em prática que os brasileiros, aqueles mais pobres, tinham direito a ter pelo menos três refeições diárias; tinham direito a viver uma vida digna e se sentir parte de um País inclusivo. Assim, Lula promoveu uma inflexão no modelo de País que se tinha até então, onde o “mercado” era mais importante do que as pessoas de carne e osso. Pois bem, com a recente divulgação dos dados sobre pobreza, pelo Banco Mundial, constatou-se que a pobreza extrema caiu 64% de 2001 a 2013.
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN), em discurso na tribuna do Senado, nesta quarta-feira (14), destacou esse feito que é uma referência para o mundo. “Começamos a governar nos primeiros anos do século XXI, quando encontramos cerca de 14% da nossa população vivendo na extrema pobreza. Em dez anos das administrações de Lula e Dilma nós conseguimos reduzir esse índice para abaixo de 5%. Como atesta o próprio Banco Mundial, o declínio nos índices de pobreza no Brasil foi mais rápido e mais acentuado do que em todos os outros países da América Latina”, afirmou.
Mas qual o segredo para se atingir uma marca como esta? Para Fátima, o caminho proposto para o modelo de nação, onde a economia deveria crescer e também distribuir renda, ao mesmo tempo, demonstrou o acerto da vontade e da determinação de uma política de governar para os mais pobres, para que fosse possível fazer do Brasil um País rico, de oportunidades.
O que Lula fez ao assumir o governo foi levantar o espelho. E os senhores do capital, os detentores de grandes fortunas, não gostaram do que foi refletido porque os mais pobres do País também tiveram o direito de ver o brutal quadro de desigualdade social em que o Brasil estava mergulhado desde o século XVI.
Essa mudança de reduzir a desigualdade e a extrema pobreza confiou ao Brasil um reconhecimento da ONU. “Então, nós não dividimos o Brasil entre ricos e pobres. Fizemos exatamente o contrário, trabalhamos arduamente para acabar com essa inaceitável e indecente divisão, fomentando a mais intensa mobilidade social de todos os tempos, em um processo em que tiramos mais de 36 milhões de pessoas da miséria e levamos mais de 40 milhões à classe média”, salientou.
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