Fatos não evidenciam pagamento de propina a empregados da Petrobras

O relatório final de apuração será encaminhado
para a CGU, para o TCU e também para o
Ministério Público Federal

Em nota de esclarecimento divulgada hoje, a Petrobras informa que a Comissão Interna de Apuração, constituída em 13 de fevereiro deste ano, não encontrou fatos ou documentos que evidenciem o pagamento de propina a empregados da Petrobras envolvendo a empresa holandesa SBM Offshore.

De acordo com a Petrobras, durante os trabalhos da Comissão Interna foram prestados esclarecimentos tanto para a Controladoria-Geral da União (CGU) quanto para o Ministério Público Federal. O relatório final de apuração será encaminhado para a CGU, para o Tribunal de Contas da União (TCU) e também para o Ministério Público Federal.

A denúncia foi publicada em fevereiro pelo jornal Valor Econômico, que apontava um suposto esquema de pagamento de suborno pela SBM Offshore a autoridades do governo e de estatais de diversos países, inclusive o Brasil – o denunciante era um ex-funcionário da SBM que tentou chantagear a empresa ao pedir três milhões de euros para não tornar públicas as informações. Inicialmente, o ex-funcionário publicou a denúncia na página da SBM em uma enciclopédia da internet, a Wikipaedia.

Em meados de fevereiro, o jornal Valor Econômico informou que a SBM é investigada na Holanda, na Inglaterra e nos Estados Unidos por pagamento de suborno a empresas de outros seis países – o Brasil não é citado. De acordo com o site G1, a SBM Offshore se recusou a aceitar a chantagem do ex-funcionário e, em nota, negou todas as denúncias e desmentiu que as informações publicadas na Wikipedia constem em documentos internos.

Com informações do Fato & Dados da Petrobras e G1

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