Os efeitos positivos das medidas macroeconômicas adotadas pelo governo Lula nos seis primeiros meses de governo vão se acumulando e trazem alívio para o bolso das famílias. Nesta terça-feira (11), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmou a tendência contínua de queda da inflação. O IPCA (Índice de Preços ao Consumido Amplo) registrou em junho deflação de 0,08%, a maior queda para o mês desde 2017, quando o índice recuou 0,23%.
Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, apenas cinco registraram alta. As maiores quedas foram no setor de Transportes (-0,55%), Alimentação e bebidas(-0,51%) e artigos de residência -0,01%. Os dados, sobretudo no grupo dos alimentos, demonstram que está em curso um aumento progressivo do poder de compra das famílias.
No acumulado de 12 meses, a inflação despencou para 3,16%, ante a 3,94% no mês anterior, segundo o IBGE, o menor índice desde setembro de 2020, quando o índice foi de 3,14%.
O índice, portanto, já se encontra dentro do centro da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central (BC), de 3,25%. Mantendo uma política de sabotagem à economia, apesar de todos os indicadores positivos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem se recusado a aceitar a nova realidade econômica do país. Desde agosto de 2022, o BC mantém a taxa básica de juros, Selic, em inacreditáveis 13,75%, prejudicando a tomada de crédito e a atividade industrial.
“Nós precisamos garantir que o Brasil não jogue fora mais uma oportunidade”, advertiu o presidente Lula, durante o Conversa com o Presidente, na manhã desta terça. No bate papo com o jornalista Marcos Uchôa, Lula deu mais um puxão de orelha em Campos Neto em função da política monetária.
“As pessoas que estavam pessimistas estão vendo o dólar cair, a economia crescer, sinais de que o salário vai crescer, o emprego. As pessoas estão mais otimistas, a inflação está caindo e, logo logo vai começar a baixar de juros, porque o presidente do Banco Central é teimoso, tinhoso, mas não há mais explicação”, criticou Lula.