“Porque a gente ainda vai festejar, e muito. A alegria, a liberdade e a justiça de um povo que não tem medo e que não se entrega não.” Foi com essas palavras que Lula agradeceu os artistas que transformaram o sonho do Festival Lula Livre em realidade. Mais do que isso: em um dia para entrar para a história.
Mais de quarenta músicos, poetas, atores, cineastas, artesãos e dançarinos se revezaram em dez horas de programação para as mais de 80 mil pessoas que passaram pelos Arcos da Lapa – e outros milhares que acompanharam pela TV e internet. Do funk ao folk, passando por samba, pop, MPB, música latina e rap.
A noite terminou com a antológica reunião de Gilberto Gil e Chico Buarque em Cálice, quarenta e cinco anos depois do histórico show Phono 73, mais uma vez bradando contra o “Cale-se” autoritário. “Todos nós que aqui representamos, hoje, o desejo nacional de libertação do nosso líder, manifestamos o processo de luta democrática permanente que temos que ter no país e no mundo inteiro. Viva a democracia. Lula Livre!”, pediu Gil.