“Quem cutuca a onça com vara curta, corre o risco de virar o jantar”. Esse é o ditado que serve como prólogo ao twitter do jornalista Feutmann Gondim, assessor de imprensa da senadora Ângela Portela (RR), falecido às 5h da manhã do último sábado. Ele completaria 39 anos dia 25 de fevereiro próximo. Feutmann era portador de hepatite, tipo B, e seu fígado já se encontrava comprometido pela doença. No início da semana passada, médicos de Brasília diagnosticaram que o transplante do órgão era a única solução para o seu caso.
Segundo o gabinete da Ângela Portela, a morte repentina de Feutmann abalou a todos – principalmente a senadora, de quem ele era assessor de imprensa há quatro anos. Quando soube da gravidade do estado de saúde de Feutmann, ela saiu em seu socorro, conseguindo, inclusive, que ele fosse removido para Porto Alegre (RS), onde o transplante seria realizado. Mas o quadro de saúde de Feutmann agravou-se por uma hemorragia, impedindo a viagem.
Na noite de sábado, seu quadro piorou ainda mais, levando os médicos a avisar a família sobre o fim próximo, já que nada mais poderia ser feito. Horas depois, ele veio a falecer.
A senadora Ângela Portela, que se encontrava em Brasília, viajou para Roraima com a mãe e as duas irmãs do jornalista. O enterro ocorreu na tarde de domingo, 18/12, no cemitério Nossa Senhora da Conceição, no bairro São Vicente, em Boa Vista.
Como profissional, Feutmann, que era jornalista formado pela Universidade Federal de Roraima, destacou-se na imprensa local trabalhando no jornal Folha de Boa Vista, um dos principais de Roraima. Entrou no jornal como digitador e chegou a ocupar o posto de editor-chefe.
Aos colegas, tanto da Folha de Boa Vista quanto do Senado, deixou seu exemplo de combatividade quando o tema era defesa do meio ambiente. Aos amigos de Feutmann do Facebook, seu irmão, Raustaman, pediu: “Todos sabiam do amor que ele tinha por plantas e flores. Quem puder prestar essa homenagem a ele com uma simples flor ou galho de planta, tenho certeza que ele se sentirá muito bem”.