Financiamento de campanha: Suplicy quer teto de R$ 1 mil para pessoa física

Financiamento de campanha: Suplicy quer teto de R$ 1 mil para pessoa física

No plenário, Suplicy defende a votação da
reforma política com a proibição de
doações privadas

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu a proibição das doações de empresas nas campanhas eleitorais e a fixação de um teto de R$ 1 mil para contribuições de pessoas físicas aos candidatos. A declaração foi dada em aparte ao senador Humberto Costa (PT-PE), que também destacou a necessidade de se impor a extinção de qualquer tipo de contribuição de pessoa jurídica no processo eleitoral.

“Eu estou de acordo com as proposições que o movimento contra a corrupção e pelas eleições limpas propôs, conforme V. Exª assinalou, para extinguir toda a contribuição de pessoa jurídica, manter a de pessoas físicas, mas num certo limite, como que no valor de um salário mínimo ou até R$1 mil, uma quantia que seja considerada de bom senso”, disse.

Para Suplicy, outra forma de garantir ainda mais transparência nas eleições, seria a publicação online das doações no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos tribunais regionais, conforme prevê o Projeto de Lei (280/2012), de sua autoria. “Todos ficam sabendo a forma como cada candidato foi eleito”, disse ao defender inclusive a eleição direta para suplentes de senadores.

Além disso, Suplicy também disse que ainda é tempo de manter apoio à proposta de plebiscito sugerida pela presidenta Dilma Rousseff. “E acho que seria interessante, também, na reforma política e, inclusive, para ser submetida ao plebiscito, a realização de prévias para a escolha de candidatos ao Legislativo e ao Executivo. E, pela sociedade, os partidos políticos ou coligações abririam à sociedade a possibilidade de ajudarem”, sugeriu.

“Vamos aperfeiçoar as instituições democráticas, o processo eleitoral e político brasileiro”, completou.

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