Folha de pagamento na indústria tem alta

A folha de pagamento real dos trabalhadores na indústria subiu 0,4% em julho na comparação com junho, impulsionada pela expansão de 8,7% do setor extrativo, conforme divulgou nesta quarta-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes).

Setorialmente, ainda no índice mensal, o valor da folha de pagamento real no total do país cresceu em 13 dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (5,7%), indústrias extrativas (13,4%), produtos químicos (5,4%), refino de petróleo e produção de álcool (12,3%), máquinas e equipamentos (3,1%), borracha e plástico (5,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (3,9%) e minerais não-metálicos (4,0%). Os impactos negativos mais relevantes foram em calçados e couro (-1,8%) e meios de transporte (-0,3%).

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 3,4% em julho de 2013, 43ª taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação, com resultados positivos em 12 dos 14 locais investigados.

No índice acumulado para os sete meses de 2013, o valor da folha de pagamento real da indústria também apontou expansão (2,8%), com taxas positivas em 12 dos 14 locais pesquisados. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao crescer 3,9% em julho de 2013, assinalou resultado próximo do registrado nos meses de março (3,7%), abril (3,6%), maio (3,9%) e junho (3,8%).

Emprego
Em julho de 2013, o pessoal ocupado assalariado na indústria mostrou variação negativa de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, terceira taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, acumulando nesse período perda de 0,7%.

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