A última edição da revista norte-americana Forbes traz sua tradicional seleção das “100 mulheres que governam o mundo”, trazendo, entre as eleitas, a presidenta Dilma Rousseff na terceira colocação, logo atrás da chanceler alemã Angela Merkel e da secretária de Estado americana Hillary Clinton. É a quinta vez que Dilma integra a seleta lista. Outras duas brasileiras também são indicadas, ambas pela primeira vez: a presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, na vigésima posição, e a modelo Giselle Bündchen, 83ª colocada.
Dilma, que já figurava como 22ª pessoa mais poderosa do planeta num ranking da mesma Forbes, ganhou a capa da edição de setembro da revista, que traz a lista das 100 mulheres mais poderosas, descrita como “a ex-marxista que atiça a engrenagem empresarial”. A revista destaca a postura “ambiciosa” da presidenta, que, por meio de programas como o Brasil Sem Miséria e medidas de estímulo à produção, trabalha para incrementar o crescimento da economia.
“Quero que meu legado seja um Brasil cada vez mais de classe média, altamente competitivo e escolarizado”, declarou Dilma à Forbes. A revista chama a atenção para as altas taxas de popularidade de Dilma – “77% de aprovação, segundo pesquisa feita em junho”—e afirma que ela “deve ser reeleita para um segundo mandato, em
Graça Foster
“A capacidade de produção da mamute brasileira Petrobras”, explica a revista, justifica a inclusão da engenheira Maria das Graças Foster— ou Graça Foster, como gosta de ser tratada — como 20ª mulher mais poderosa do mundo. A revista destaca a arrecadação da empresa, “acima dos US$ 130 bilhões” e a relação de mais de 30 anos que Graça mantém com a companhia, onde ingressou 1981.
A relação da Forbes das “100 mulheres que governam o mundo” traz, além de chefes de estado e diretoras de grandes empresas, dirigentes de organismos como o Fundo Monetário Internacional (Christine Lagarde, presidente da instituição, é listada em 8º lugar), jornalistas e personalidades do mundo do entretenimento, como a apresentadora Oprah Winfrei (11ª) e a cantora Lady Gaga (14ª).
Veja a matéria da Forbes (em inglês) e a lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo