A esquerda brasileira está unida para enfrentar o governo de Jair Bolsonaro (PSL), defender a democracia e lutar contra a retirada de direitos do povo. Esse é o recado que fica da 3ª Conferência Nacional da Frente Brasil Popular, realizada neste fim de semana para debater a atual conjuntura política e propor estratégias de enfrentamento diante do cenário de retrocessos.
O evento foi realizado na escola Florestan Fernandes, em Guararema, São Paulo. Teve a participação da presidenta Dilma Rousseff; deputado federal Alexandre Padilha; ex-ministro Samuel Guimarães; vice-presidente do PCdoB, Wagner Sorrentino; coordenadora na Marcha Mundial de Mulheres, Sônia Coelho; vice-presidente da UNE, Jessy Dayane; secretário deMovimentos Sociais do PT, Ivan Alex; dirigente do MST João Paulo Rodrigues; liderança histórica do MST Pedro Stédile. Dentre representantes de outros partidos e movimentos sociais.
Convidada especial da mesa de debates, a presidenta Dilma Rousseff avaliou que o mundo vive um período de transição e que, no Brasil, a conjuntura política e social está totalmente relacionada ao projeto de golpe que a tirou do poder e, em seguida, prendeu Lula injustamente. O ex-presidente Lula é mantido como preso político na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba desde 07 de abril de 2018, há quase uma ano.
“Vivemos um momento que tem a ver, sim, com o golpe de 2016 que foi feito não só porque ganhamos quatro eleições presidenciais consecutivas, mas para – como os meus antecessores sempre mencionaram, enquadrar o Brasil”. E analisa que um momento “fortíssimo” desse processo foi a prisão de Lula.