Os governos petistas garantiram, entre 2003 e 2014, 500 mil novos empregos a cada ano. Mas, desde 2015, o País regrediu na criação de postos de trabalhos – ‘coincidentemente’ o mesmo período que começou a ser articulado o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. É o que mostra a quinta edição do informativo Argumento, divulgado nesta terça-feira (2).
Os empregos formais passaram de 28,7 milhões para 49,6 milhões nas gestões Lula e Dilma. A capacidade de compra das trabalhadoras e trabalhadores aumentou, assim como a demanda por produtos, os investimentos, a produção e a geração de emprego, fechando um círculo virtuoso do País. Isso mesmo durante a crise econômica internacional de 2008/09.
Em 2003, o desemprego alcançava 12,6%. O índice, no entanto, foi caindo até alcançar a expressiva marca de 4,8% em 2014, durante o governo Dilma. Pela primeira vez na história, o Brasil alcançou o pleno emprego – quando o índice de desemprego é igual ou inferior a 5%.
Os números passaram a ser negativos a partir de 2015, mesmo período que o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu processo de impeachment contra a presidenta Dilma. Naquele ano, foram fechados 1,54 milhão de postos de trabalho. E, se antes o Brasil vivia o ‘pleno emprego’, agora conta com 13 milhões de desempregad@s.
Não bastasse o emprego retroceder a números anteriores às gestões petistas, a gestão Temer ainda apresenta propostas que precarizam a relação entre patrões e empregad@s, como a reforma trabalhista. A matéria facilita demissões, perdas salariais e o aumento dos acidentes de trabalho, especialmente com a terceirização irrestrita das atividades – que reduz as obrigações das empresas colocando em risco férias, FGTS e 13º salário.
Confira a quinta edição do Argumento e mais: