Basta analisar o plano de governo de Jair Bolsonaropara confirmar o seu completo desinteresse pelos cerca de 15 milhões de miseráveis e mais de 55 milhões de pobres que vivem no país – o tema sequer é tratado no documento apresentado pelo candidato ao TSE.
Agora como presidente, o militar já mostra a que veio e, por meio de medida provisória publicada no dia 1º, informou a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), órgão recriado em 2003 por Lula para discutir, debater e apresentar diretrizes para garantir alimentação saudável ao povo brasileiro.
“Para Bolsonaro, fome e pobreza têm prioridade zero. A palavra pobreza aparece uma única vez na MP e se resume ao Conselho Consultivo do Fundo de Combate a Pobreza. O Consea foi extinto. Para um país que tem 15 milhões de miseráveis e 55 milhões de pobres isso é uma agressão, um deboche”, publicou em sua conta no Twitter a presidenta Nacional do PT, Gleisi Hoffmann.