A mesma rede de comunicação articulada para o golpe de 2016, liderada pela Globo, que botou camisas amarelas da CBF numa multidão e mandou para as ruas, é a mesma que esconde a greve.
É a mesma que vive incensado Temer, mentindo sobre a grave recessão econômica. Martela dia e noite dizendo que as tais reformas são “modernização do mercado de trabalho” e faz campanha para prender Lula porque sabem que em 2018 ele ganha no primeiro turno.
A Globo é a mesma mídia que apoiou o golpe de 1964, em favor da resubordinação do Brasil às nações centrais, principalmente aos Estados Unidos, com a desculpa da “guerra fria” e depois pediu desculpa ao Brasil, em editorial no Jornal Nacional.
Agora apoia a pauta de reformas imposta por multinacionais, que querem transformar o Brasil numa Singapura, Bangladesh, México, Paraguai e outros países de “maquiladoras “, empresas instaladas nos anos 1990, para exploração de recursos naturais e mão de obra barata, precária, com trabalhadores sem direitos.
O projeto das mega corporações multinacionais é carrear daqui compensações financeiras para as perdas que estão tendo com a crise internacional das “bolhas especulativas financeiras”, nas nações centrais, com a ajuda dos gerentes de interesses externos, daqui.
Gente como Temer, Aécio, José Serra, Alkimin, Fernando Henrique, Rodrigo Maia, Eunicio Oliveira, Henrique Meireles, Moreira Franco, Padilha, e tantos outros, que transitam entre o mercado e a política, os irmãos Marinho, Saad, Sílvio Santos, Macedo, e não estão nem aí para o povo.
* Laurez Cerqueira.