Entre o fim de 2014 e 2017, o total de pessoas vivendo com menos de R$ 233,00/mês no Brasil cresceu 33%, segundo dados do Centro de Políticas Públicas da FGV Social. São 23,3 milhões de brasileiros que foram devolvidos à pobreza pelo golpe de Estado capitaneado por Michel Temer, com apoio do PSDB. O número passou de 8,4% para 11,2% da população.
Os números flagrados pelo estudo resultam das políticas de desmonte do Estado, da produção nacional e do corte de programas sociais. Na indústria, o setor da construção civil, por exemplo, acumula 17 trimestres seguidos de quedas – no último trimestre – de abril a junho – a queda foi de 1,1%.
No campo social, a PEC da Morte (Emenda Constitucional 95) congelou por 20 anos os investimentos públicos, com repercussão nos principais programas, como o Bolsa Família. Ao mesmo tempo, a reforma trabalhista precarizou o trabalho e, com isso, reduzindo salários e renda das famílias.