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Governo apoiará medidas de combate à violência nas escolas

Durante audiência na Câmara, Flávio Dino destacou que o governo está combatendo os discursos de ódio e ameaças violentas na internet que acabam ultrapassando a esfera digital para se transformar em ataques a crianças e adolescentes
Governo apoiará medidas de combate à violência nas escolas

Foto: Gabriel Paiva

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nessa terça-feira (11) que o governo vai enfrentar de frente a tarefa desafiadora de apoiar os estados no combate à violência dentro das escolas. Durante audiência pública na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, o ministro destacou ainda que o governo está combatendo os discursos de ódio e ameaças violentas na internet que, segundo ele, acabam ultrapassando a esfera digital para se transformar em ataques a crianças e adolescentes.

Durante a reunião, quando teve seu tempo de resposta às perguntas frequentemente interrompidas por deputados bolsonaristas, o ministro detalhou as medidas adotadas pelo governo Lula para apoiar os estados na questão da segurança nas escolas.

“Os ataques nas escolas é um tema que nos desafia. Noticio que estamos intensificando o trabalho que cabe ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Desde que se instalou essa crise [vários atos de violência em escolas nos últimos dias] criamos uma rede de monitoramento de ameaças, que são repassadas aos estados. Com isso várias pessoas já foram presas e outros ataques evitados”, explicou Flávio Dino.

O ministro disse ainda que nesta terça o ministério da Justiça e Segurança Pública lançou o edital para captar os projetos enviados pelos estados que desejam receber parte da verba de R$ 150 milhões, liberadas pelo governo Lula para reforçar o policiamento e as rondas escolares.

Combate ao ódio nas redes sociais
Segundo Flávio Dino, as plataformas de tecnologia que administram redes sociais também precisam participar desse esforço para combater a violência nas escolas. “Estamos debatendo com as plataformas de tecnologia. Temos níveis diferentes de colaboração. Algumas colaborando muito na moderação de conteúdos de ódio, agressão e de propagação e apologia à violência contra crianças e adolescentes. Outras colaboram menos”, observou.

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