A busca por inimigos invisíveis pelo governo Bolsonaro ganhou ares fundamentalistas neste domingo. Segundo reportagem divulgada pelo Estadão neste domingo (10), O Palácio do Planalto agora quer “conter o avanço da Igreja Católica na liderança de oposição.”
O general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), falou sobre a Igreja Católica como se falasse de um inimigo. “Estamos preocupados e queremos neutralizar isso aí.”
Além disso, a GSI está de olho nas ações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Pastoral Carcerária. E planeja ainda envolver o Itamaraty para monitorar discussões e debates da Igreja Católica no exterior.
O interesse internacional do governo Bolsonaro se deve ao Sínodo, evento que reúne 250 bispos e discute caminhos para a Igreja na Amazônia. Augusto Heleno, que corrobora do discurso de Bolsonaro de entregar a Amazônia brasileira aos Estados Unidos, vê com “preocupação” a discussão dos bispos sobre o local.