Governo de SP “exportou” o PCC para outros Estados

Governo de SP “exportou” o PCC para outros Estados

Nova chacina no RN marca disputa pelo monopólio do trafico no país   16 de janeiro de 2017/ 16h57   Fernando Rosa   O “Governo de SP ‘exportou’ o PCC para outros Estados ao transferir presos” afirmou o jornal Folha de S. Paulo em sua edição desta segunda-feira. “O crescimento espantoso possui várias explicações, mas não há como ignorar o fato de que ele foi facilitado por uma polêmica política de transferência de presos perigosos”, destacou o jornal. Em 1998, para desarticular a organização dos presos, o governo paulista transferiu os “cabeças” do movimento para o Paraná, atualmente um dos braços fortes da facção.    O PCC (Primeiro Comando da Capital) surgiu em 1993, em um presídio de segurança máxima de Taubaté, no interior de São Paulo. Atualmente, a organização criminosa disputa com o Comando Vermelho, com forte presença no Norte e Nordeste, o monopólio do tráfico de drogas no país. De acordo com o Ministério Público de SP, citado pelo jornal, em outubro de 2014, o PCC tinha cerca de 10 mil criminosos afiliados em todo o território nacional, dos quais 26% fora do Estado.    Neste final de semana, uma nova chacina com a “marca” do PCC ocorreu na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, região metropolitana de Natal, no Rio Grande do Norte. Resultando na morte de 26 preso, a terceira “rebelião”, sucedendo as registradas em Manaus e em Roraima, totalizou 123 mortes de presidiários. A nova chacina no Rio Grande do Norte levou definitivamente o assunto para as capas dos principais jornais do mundo. 

 

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