Governo: Emprego continua em trajetória de crescimento gradual

Foram mais de 150 mil contratações com registro em carteira em fevereiro; 81.801 vagas foram preenchidas por homens e 68.799 por mulheres.

Governo: Emprego continua em trajetória de crescimento gradual

Em fevereiro foram criados no Brasil 150.600 postos de trabalho com registro em carteira, alta de 0,40% em relação ao estoque do mês anterior, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Trata-se do quinto maior resultado da série, sendo superior ao mês de janeiro, ocasião em que foram abertas 118.895 vagas. “O Brasil continua gerando empregos. Estamos mantendo um ritmo de expansão gradual, mas o importante é que, a cada mês, aumentamos a inserção de trabalhadores no mercado de trabalho”, afirmou o ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto Pinto.

No acumulado do ano, o emprego cresceu 0,78%, representando um acréscimo de 293.987 postos de trabalho. Nos últimos doze meses, houve aumento de 1.724.817 postos de trabalho, equivalentes a expansão de 4,73% no número de empregos celetistas no país. Entre os meses de janeiro de 2011 a fevereiro de 2012, foram abertos mais 2,2 milhões de postos de trabalho, crescimento de 6,33% sobre o estoque de dezembro de 2010. “O emprego continua com crescimento substancial, afinal, são mais de 150 mil vagas num mês em que tivemos poucos dias úteis, além de um cenário mundial adverso”, avalia o diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho e Emprego, Rodolfo Torelly.

Em fevereiro, houve crescimento do emprego na maior parte dos setores, com destaque – em termos absolutos – para a Indústria da Transformação, que criou quase 20 mil vagas, a terceira maior geração de empregos em fevereiro dentre os oito setores de atividade econômica. O setor de Serviços abriu 93.170 postos (+0,60%), registrando o segundo melhor desempenho; a Construção Civil, 27.811 postos (+0,95%) e Administração Pública, 14.694 postos (+ 1,84%), o terceiro maior saldo para o mês.

Por outro lado, os dois setores com queda no emprego foram o Comércio (-6.645 postos; -0,08%) e a Agricultura (-425 postos;  -0,03%).

Em termos geográficos, houve aumento de emprego em quase todas as grandes regiões.  A exceção ficou por conta da região Nordeste que, por motivos sazonais, ligados às atividades sucroalcooleiros, apresentou queda de 9.610 postos (-0,16%). Em números absolutos, a região Sudeste abriu 93.266 postos (+0,45%); Sul, 39.522 postos (+0,57%); Centro-Oeste, 23.457 postos *+0,82%); e Norte, 3.965 postos (+0,23%). 

Por Unidades da Federação, vinte elevaram o nível de emprego, com duas delas sinalizando o segundo melhor desempenho, e duas o terceiro melhor saldo, contrapondo-se a sete que apresentaram queda. Os destaques positivos foram: São Paulo, com 55.754 postos (+0,46%); Minas Gerais, com 21.031 postos (+0,52%); Rio de Janeiro, com 16.071 postos (+0,45%), o segundo melhor saldo  para o mês); Santa Catarina, com 15.719 postos (+0,84%); e Paraná, com 14.075 postos (+0,56%).

No conjunto das nove áreas Metropolitanas, o emprego registrou alta de 0,36% (+56.520 postos) em fevereiro. Este resultado foi impulsionado pela elevação do emprego em sete das nove regiões metropolitanas. As Áreas Metropolitanas que mais se destacaram foram: São Paulo (+21.548 postos; +0,33%), Rio de Janeiro (+13.528 postos; +0,50%) e Belo Horizonte (+8.739 postos; +0,55%.

No Interior desses aglomerados urbanos, o aumento no emprego foi de 0,36% (+56.520 postos de trabalho). Os Interiores dos estados desses aglomerados urbanos que mais geraram emprego foram: São Paulo (+34.206 postos; +0,60%), Minas Gerais (+12.292 postos; +0,50%) e Paraná (+9.000 postos; +0,60%).

Gênero – Dos 150.600 postos de trabalho abertos no mês de fevereiro, 81.801 foram preenchidos por homens e 68.799 por mulheres.

O resultado pode ser encontrado na página do MTE no seguinte link:

Ministério do Trabalho

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