O Governo Federal vai destinar R$ 25,9 milhões para as ações de Vigilância Epidemiológica (promoção, prevenção e controle) contra as chamadas doenças negligenciadas. São doenças consideradas simples, e que não despertam o interesse comercial de grandes laboratórios farmacêuticos. Entre elas, estão hanseníase, esquistossomose, tracoma. Consideradas endêmicas especialmente em populações de baixa renda, essas doenças são causadas por agentes infecciosos ou parasitas.
Para obterem os recursos, os municípios definiram, juntamente com os seus estados, os planos de ação que serão adotados por cada região para o controle dessas doenças. Os municípios selecionados estão localizados em regiões consideradas endêmicas e que necessitam de ações articuladas entre os gestores do SUS.
Avanços – O Brasil é destaque mundial na produção de medicamentos para assistência a doenças negligenciadas, por meio de parcerias entre laboratórios públicos e privados. O investimento em laboratórios públicos produtores saltou de R$ 8,8 milhões em 2000, para mais de R$ 54 milhões, em 2011.
Desde 2003, o Ministério da Saúde (MS) orienta grande parte de seus recursos a linhas de pesquisa relacionadas às doenças negligenciadas. De
Em 2006, o MS lançou o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Doenças Negligenciadas no Brasil, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Foram estabelecidas sete prioridades de atuação que compõem o programa em doenças negligenciadas: dengue, doença de Chagas, leishmaniose, hanseníase, malária, esquitossomose e tuberculose.
Com informações do Ministério da Saúde e da Secom – Em Questão