Em uma iniciativa dos Ministérios da Educação e da Saúde, o governo Lula iniciou uma campanha presencial, nas escolas, sobre a importância da vacinação para crianças e adolescentes.
A ação Movimento Nacional pela Vacinação na Comunidade Escolar tem o objetivo de estimular a sociedade a atualizar a caderneta de vacinação de menores de 15 anos e aumentar a cobertura vacinal contra doenças como HPV, febre amarela e sarampo.
Vacinas contra a poliomielite, meningite ACWY, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) também estão entre os imunizantes para a faixa etária. O calendário do Programa de Saúde na Escola (PSE) de vacinação nas escolas segue até 19 de abril.
“É tempo de reconstruir confiança. Confiança na saúde, na ciência, na escola, na vacina”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ao destacar a importância do Brasil voltar a ser exemplo de vacinação de proteção de crianças e jovens.
O Ministério da Saúde informa que ofertar a aplicação de doses no ambiente escolar é uma importante estratégia para retomar as altas coberturas vacinais, reduzir doenças imunopreveníveis e fortalecer o microplanejamento com base na realidade local.
Em 2023, quase 4 mil cidades brasileiras adotaram a estratégia e viram resultados positivos, especialmente na vacina contra o HPV. Foram aplicadas mais de 6,1 milhões de doses da vacina contra o papilomavírus humano. O número é o maior desde 2018 e representa um aumento de 42% em relação a 2022.
Com Lula, os imunizantes contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola), para crianças com 1 ano de idade, também registraram crescimento no ano passado. Houve aumento ainda na cobertura da vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade. A alta foi registrada em todo o país.
Repasse de R$ 150 milhões
Neste ano, o Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões para estados e municípios como incentivo financeiro para custear ações de vacinação, incluindo a mobilização nas escolas.
Além disso, os municípios receberam, no início de 2024, parcela de 40% dos recursos da Portaria GM/MS nº 844/2023 para financiamento dessas atividades. A vacinação pode ou não ocorrer dentro do ambiente escolar, sendo uma escolha de cada gestor local.
Dose única da vacina contra o HPV
O ministério também anunciou que a vacina contra o HPV, um vírus associado a mais de 90% dos casos de câncer de colo do útero, será aplicada em dose única no Sistema Único de Saúde (SUS). A recomendação é para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos.
A ministra da Saúde orientou estados e municípios a fazerem uma busca ativa dos jovens de até 19 anos que não receberam nenhuma dose do imunizante para que possam atualizar a vacinação.