economia

Governo Lula reduz impacto da reoneração de combustíveis

Equipe ministerial decide cobrar imposto menor que o praticado por Bolsonaro antes de adotar medida eleitoreira. Gleisi celebra sensibilidade do presidente e lembra que luta, agora, é por uma nova política de preços da Petrobras
Governo Lula reduz impacto da reoneração de combustíveis

Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil

Mais uma vez o governo Lula mostra ser capaz de agir com responsabilidade fiscal sem deixar de lado seu compromisso com a classe trabalhadora e a população do país.

Foi o que o presidente e seus ministros fizeram nesta terça-feira (28), ao lidar com mais uma bomba deixada por Jair Bolsonaro na economia: o corte dos impostos sobre a gasolina e o etanol.

É preciso lembrar: depois de deixar o preço dos combustíveis disparar, Bolsonaro, de olho nas eleições em 2022, zerou o PIS/Cofins dos combustíveis, que para a gasolina e o etanol tinha alíquotas de 69 centavos e 24 centavos respectivamente.

Como todas as medidas eleitoreiras do ex-capitão, o corte só valia até o fim de 2022 e ainda abria um rombo no orçamento público.

Como Lula lidou com a situação
A primeira forma de o presidente Lula lidar com a bomba deixada por Bolsonaro foi, logo depois de assumir a Presidência, prorrogar o corte de impostos sobre a gasolina e o etanol até 28 de fevereiro e sobre o diesel e o gás de cozinha até o fim de 2023.

Porém, mesmo agora, que é o momento de voltar a cobrar o PIS/Cofins sobre o etanol e a gasolina, o governo se preocupou em reduzir, ao máximo possível, o impacto sobre a população.

Assim, em vez de voltar a cobrar 69 centavos de imposto sobre o litro da gasolina e 24 centavos sobre o litro do etanol, serão cobrados apenas 47 centavos na gasolina e 2 centavos no etanol.

Além disso, a Petrobras anunciou, nesta terça-feira, uma redução de 13 centavos no preço da gasolina, o que faz com que o aumento final desse combustível seja de apenas 34 centavos.

A Petrobras anunciou também redução de 8 centavos no diesel, que continua com o imposto zerado até o fim do ano. Logo, essa redução irá totalmente para o consumidor. Resumindo: diesel cai 8 centavos, etanol sobe apenas 2 centavos e gasolina, 34 centavos. A decisão de onerar mais a gasolina se deve ao fato de ela ser mais poluente que o etanol.

Confira a íntegra da matéria

To top